quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

O FIM DAS CERTEZAS - I capa e contracapa

LIVRO: O FIM DAS CERTEZAS - TEMPO, CAOS E AS LEIS DA NATUREZA (1996)
DE: Ilya Prigogine
ED: Editora da Universidade Estadual Paulista - UNESP (Brasil, São Paulo: 1996, 199 págs.)
Título original: La fin des certitudes - Temps, chaos et le lois de la Nature
Tradução do francês: Roberto Leal Ferreira
Produção Gráfica: Edson Francisco dos Santos (assistente)
Edição de Texto: Fábio Gonçalves (assist. editorial), Adma F. Muhuna (preparação de original) e Ingrid Basílio (revisão)
Editoração Eletrônica: Lourdes Guacira da Silva Simonelli (supervisão), José Vicente Pimenta (edição de imagens) e Duclera G. Pires de Almeida (diagramação)
Projeto Visual: Lourdes Guacira da Silva Simonelli
Palavras-chave: Caos quântico; Ciência, História, Filosofia; Determinismo; Filosofia da Natureza; Processos irreversíveis; Tempo; Filosofia da ciência

CONTRACAPA
"As questões estudadas neste livro - O universo é regido por leis deterministas? Qual é o papel do nosso tempo? - foram formuladas pelos pré-socráticos na aurora do pensamento ocidental. Elas nos acompanham já há dois mil anos. Hoje, os desenvolvimentos da Física e das Matemáticas do caos e da instabilidade abrem um novo capítulo nessa longa história. Atualmente percebemos esses problemas sob um novo ângulo. Podemos a partir de agora evitar as contradições do passado."

O FIM DAS CERTEZAS - II orelhas

LIVRO: O FIM DAS CERTEZAS - TEMPO, CAOS E AS LEIS DA NATUREZA (1996)
DE: Ilya Prigogine
ED: Editora da Universidade Estadual Paulista - UNESP (Brasil, São Paulo: 1996, 199 págs.)
Título original: La fin des certitudes - Temps, chaos et le lois de la Nature
Tradução do francês: Roberto Leal Ferreira
Produção Gráfica: Edson Francisco dos Santos (assistente)
Edição de Texto: Fábio Gonçalves (assist. editorial), Adma F. Muhuna (preparação de original) e Ingrid Basílio (revisão)
Editoração Eletrônica: Lourdes Guacira da Silva Simonelli (supervisão), José Vicente Pimenta (edição de imagens) e Duclera G. Pires de Almeida (diagramação)
Projeto Visual: Lourdes Guacira da Silva Simonelli
Palavras-chave: Caos quântico; Ciência, História, Filosofia; Determinismo; Filosofia da Natureza; Processos irreversíveis; Tempo; Filosofia da ciência

ORELHAS
"Neste fim de século, a questão do futuro da ciência é com frequência proposta. Creio que estamos apenas no início desta aventura. Assistimos à emergência de uma ciência que não está mais limitada a situações simplificadoras, idealizadas, mas que nos coloca diante da complexidade do mundo real, de uma ciência que permite à criatividade humana viver como expressão singular [este blog: porque além de ser denotativa, também é conotativa] de um traço fundamental de todos os níveis da Natureza. Tentei apresentar essa transformação conceitual, que implica a abertura de um novo capítulo da fecunda história entre a Física e as Matemáticas, sob uma forma legível e acessível a todos os leitores interessados na evolução das nossas ideias sobre a Natureza. Estamos apenas no início desse novo capítulo da história do nosso diálogo com a Natureza."

O FIM DAS CERTEZAS - III sinopse

LIVRO: O FIM DAS CERTEZAS - TEMPO, CAOS E AS LEIS DA NATUREZA (1996)
DE: Ilya Prigogine
ED: Editora da Universidade Estadual Paulista - UNESP (Brasil, São Paulo: 1996, 199 págs.)
Título original: La fin des certitudes - Temps, chaos et le lois de la Nature
Tradução do francês: Roberto Leal Ferreira
Produção Gráfica: Edson Francisco dos Santos (assistente)
Edição de Texto: Fábio Gonçalves (assist. editorial), Adma F. Muhuna (preparação de original) e Ingrid Basílio (revisão)
Editoração Eletrônica: Lourdes Guacira da Silva Simonelli (supervisão), José Vicente Pimenta (edição de imagens) e Duclera G. Pires de Almeida (diagramação)
Projeto Visual: Lourdes Guacira da Silva Simonelli
Palavras-chave: Caos quântico; Ciência, História, Filosofia; Determinismo; Filosofia da Natureza; Processos irreversíveis; Tempo; Filosofia da ciência

SINOPSE
"Prêmio Nobel de Química, Ilya Prigogine trata das mudanças do conceito de tempo no âmbito da ciência contemporânea. Com base em considerações sobre o nascimento do tempo e sobre a matéria-energia que dele decorre, Prigogine alude a uma ciência dos processos irreversíveis, que está apenas começando, ciência capaz de pensar fenômenos como a idade do Universo e mesmo a 'morte térmica', que seria o elemento indutor da origem do mundo."

O FIM DAS CERTEZAS - IV sumário

LIVRO: O FIM DAS CERTEZAS - TEMPO, CAOS E AS LEIS DA NATUREZA (1996)
DE: Ilya Prigogine
ED: Editora da Universidade Estadual Paulista - UNESP (Brasil, São Paulo: 1996, 199 págs.)
Título original: La fin des certitudes - Temps, chaos et le lois de la Nature
Tradução do francês: Roberto Leal Ferreira
Produção Gráfica: Edson Francisco dos Santos (assistente)
Edição de Texto: Fábio Gonçalves (assist. editorial), Adma F. Muhuna (preparação de original) e Ingrid Basílio (revisão)
Editoração Eletrônica: Lourdes Guacira da Silva Simonelli (supervisão), José Vicente Pimenta (edição de imagens) e Duclera G. Pires de Almeida (diagramação)
Projeto Visual: Lourdes Guacira da Silva Simonelli
Palavras-chave: Caos quântico; Ciência, História, Filosofia; Determinismo; Filosofia da Natureza; Processos irreversíveis; Tempo; Filosofia da ciência

SUMÁRIO
Prólogo: Uma nova racionalidade
CAPÍTULO 1 O dilema de Epicuro
Figura 1.1 - Por causa da diferença de temperatura entre os dois recintos [de uma caixa], as moléculas "negras" têm uma concentração mais elevada no [recinto] da esquerda (difusão térmica).
Figura 1.2 - (a) Equilíbrio estável [curva pêndulo-ascendente]; (b) Equilíbrio instável [curva pêndulo-descendente].
Figura 1.3 - O estado dinâmico é representado por um ponto do espaço das fases q, p. A evolução no tempo é representada por uma trajetória que parte do ponto inicial q0, p0.
Figura 1.4 - Conjunto de Gibbs, representado por uma nuvem de pontos que correspondem a condições iniciais diferentes.
Figura 1.5 - Sistema dinâmico estável: os movimentos indicados por + e por - pertencem a regiões distintas do espaço das fases.
Figura 1.6 - Sistema dinâmico instável: cada movimento + está rodeado de movimentos - e reciprocamente.
Figura 1.7 - Movimento difusivo: depois de um tempo t o sistema pode ser achado em qualquer ponto P1, P2, P3 do domínio D.
Figura 1.8 - Movimento browniano numa rede de uma dimensão: a cada transição, as probabilidades repectivas de ir para a esquerda ou para a direita são iguais a 1/2.

CAPÍTULO 2 Apenas uma ilusão?
Figura 2.1 - A energia livre como função de um parâmetro λ que pode ser a concentração de um reativo do sistema. O mínimo da energia livre define o estado de equilíbrio.
Figura 2.2 - A produção de entropia por unidade de tempo P = diS/dt como função de um parâmetro λ que pode ser a concentração de um reativo do sistema. O mínimo de P define o estado estacionário.
Figura 2.3 - No ponto de bifurcação definido por um valor determinado de {A/F}, a ramificação termodinâmica (th), caracterizada a partir da concentração do produto intermediário X que lhe corresponde, torna-se instável, enquanto uma nova solução (ramificação d) se torna estável.
Figura 2.4 - Bifurcação em forquilha: a concentração do produto intermediário X é representada em função do parâmetro λ, que mede a distância do equilíbrio. No ponto de bifurcação λc, a ramificação termodinâmica torna-se instável e surge um par de novas soluções.
Figura 2.5 - Bifurcações sucessivas num sistema de não-equilíbrio.
CAPÍTULO 3 Das probabilidades à irreversibilidade
Figura 3.1 - O modelo das urnas de Ehrenfest: N bolas são distribuídas entre as duas urnas A e B. No instante n, existem k bolas em A e n-k bolas em B. No instante seguinte, uma bola tomada ao acaso passa da urna onde estava para a outra.
Figura 3.2 - A colisão entre duas partículas cria entre elas uma correlação (representada por uma linha ondulada).
Figura 3.3 - Fluxo de correlações: as colisões sucessivas criam correlações binárias, ternárias...
Figura 3.4 - (a) As partículas (pontos negros) interagem com um obstáculo (círculo). Após a colisão, as velocidades diferem (sua distribuição tornou-se mais simétrica) e as partículas são correlatas com o obstáculo. (b) Processo produzido por inversão das velocidades em relação ao caso (a): após a colisão com o obstáculo, as correlações são destruídas e todas as partículas ganham a mesma velocidade (distribuição menos simétrica).
Figura 3.5 - Aplicação periódica. Cada ponto das linhas contínuas representa um par (
xt, xt+1) definido pela aplicação. A aplicação transforma o ponto P0 em ponto P1.
Figura 3.6 - Aplicação de Bernoulli. A aplicação transforma o ponto P
0 em ponto P1.
Figura 3.7 - Duas simulações numéricas de trajetória gerada pela aplicação de Bernoulli. As condições iniciais de (a) e de (b) são ligeiramente diferentes e as trajetórias correspondentes divergem ao longo do tempo.
Figura 3.8 - Simulação numérica da evolução da distribuição de probabilidade para a aplicação de Bernoulli. Em contraste com a descrição em termos de trajetória, a distribuição de probabilidade converge rapidamente para seu valor de equilíbrio.
CAPÍTULO 4 As leis do caos
Figura 4.1 - A transformação do padeiro.
Figura 4.2 - Simulação numérica da transformação do padeiro para tempos (número de transformações) crescentes.
Figura 4.3 - Partindo do que é chamado de "partição geradora", uma sucessão de transformações do padeiro gera faixas horizontais cada vez mais estreitas e numerosas. Partindo da mesma partição, uma sucessão de transformações inversas geraria faixas verticais.
CAPÍTULO 5 Para além das leis de Newton
Figura 5.1 - As três etapas da difusão (scattering): (a) o feixe aproxima-se do alvo; (b) o feixe interage com o alvo; (c) o feixe afasta-se de novo em movimento livre.
Figura 5.2 - As trajetórias consideradas como o resultado de uma interferência construtiva de ondas planas. A superposição das diferentes ondas planas leva a uma função caracterizada por um máximo agudo em
q = 0.
Figura 5.3 - Diagrama de propagação: representação de um evento dinâmico correspondente à interação de duas partículas, que transforma os valores kj, kn de seus vetores de onda em k'j, k'n.
Figura 5.4 - Fragmento de criação: um evento dinâmico transforma o vazio de correlação numa correlação binária l, -l.
Figura 5.5 - Fragmento de destruição: um evento dinâmico tranforma a correlação binária
l, -l em vazio de correlação.
Figura 5.6 - Exemplo de história de correlações. Quatro eventos O1, O2, O3, O4 transformam o vazio de correlação numa correlação de cinco partículas.
Figura 5.7 - Bolha devida às ressonâncias de Poincaré. As ressonâncias acoplam os fragmentos de criação e de destruição.
Figura 5.8 - Decréscimo monótono no tempo da função H. A escala é escolhida de maneira que no equilibrio H = 0 e, portanto, em (a) o sistema parte de um estado mteais [?] próximo do equilíbrio que em (b), pois H1 é menor que H2.

CAPÍTULO 6 Uma Nova Formulação da Teoria Quântica
Figura 6.1 - Desexcitação de um átomo excitado: o átomo cai do estado excitado para o estado fundamental, com emissão de um fóton.
CAPÍTULO 7 Nosso diálogo com a Natureza
Figura 7.1 - Efeito de um campo gravitacional sobre o fluxo do tempo.
CAPÍTULO 8 O tempo precede a existência?
Figura 8.1 - Distinção entre o passado e o futuro na relatividade restrita.
Figura 8.2 - Os eventos em C e em D alcançam O em instantes posteriores t1 e t2.
Figura 8.3 - O paradoxo dos gêmeos. O observador O' está em movimento em relação ao observador O.
Figura 8.4 - A matéria criada à custa do campo gravitacional (grau de liberdade conforme). Não há estado fundamental estável.

CAPÍTULO 9 Um caminho estreito

terça-feira, 27 de outubro de 2009

TEORIA GERAL DOS SIGNOS - I capa e contracapa

LIVRO: A TEORIA GERAL DOS SIGNOS - COMO AS LINGUAGENS SIGNIFICAM AS COISAS (1995)
DE: Lucia Santaella
ED: Thomson/Pioneira (Brasil, São Paulo: 2004, 156 págs.)
Revisão: Janice Yunes
Capa: Macquete Produções Gráficas

CONTRACAPA
"A TEORIA GERAL DOS SIGNOS é um livro consagrado à admirável obra do lógico e filósofo [norte-]americano Charles Sanders Peirce (1839-1914), hoje internacionalmente reconhecido como um dos mais importantes pensadores [norte-]americanos de todos os tempos. Suas preocupações com as leis e a organização geral do pensamento, das ações e da sensibilidade humanas o levaram a postular, como fudamento da lógica, uma teoria geral dos signos, também chamada de semiótica, cuja tarefa é desvendar o que são e como operam os signos e, por meio deles, o próprio pensamento e, consequentemente, os modos pelos quais podemos compreender as coisas.

A autora é Lucia Santaella, semioticista brasileira que, há anos, vem se dedicando ao difícil e necessário trabalho de percorrer a vastíssima obra de Peirce, em boa parte ainda inédita, à cata tanto das pistas quanto das informações explícitas que permitam retornar e levar adiante a inacabada semiótica de Peirce. Por isso mesmo, essa obra destina-se àqueles que, não se satisfazendo com as versões simplistas e reducionistas da semiótica, desejam entender o extraordinário poder dos símbolos, sinais, códigos e linguagens que transitam nos processos de comunicação e hoje povoam as modernas mídias eletrônicas."

TEORIA GERAL DOS SIGNOS - II orelhas

LIVRO: A TEORIA GERAL DOS SIGNOS - COMO AS LINGUAGENS SIGNIFICAM AS COISAS (1995)
DE: Lucia Santaella
ED: Thomson/Pioneira (Brasil, São Paulo: 2004, 156 págs.)
Revisão: Janice Yunes
Capa: Macquete Produções Gráficas

ORELHAS
"O extraordinário poder das comunicações de massa, as modernas mídias eletrônicas renovam a cada minuto a perplexidade e o interesse do homem contemporâneo diante da proliferação dos signos e de seu funcionamento, muitas vezes caprichoso e obscuro.

É por essa razão que a
semiótica de Charles Sanders Peirce está na ordem do dia, muitas décadas depois da morte de seu mentor; e é cada vez mais comum ouvir-se falar de Peirce, de símbolos, ícones, índices, semiose etc. Esse apressado mundo das mídias – que continuamos precisando decifrar, se não quisermos ser devorados – talvez seja um dos principais responsáveis pelo fato de, mesmo estando na moda, Peirce e sua semiótica continuarem sendo conhecidos "de orelhada".

É na contracorrente desse
"ouvir dizer" que Lucia Santaella não se cansa de remar. Como ela mesma diz, "este é um livro de amor pelas minúcias, de calma e paciência para com os conceitos"; a calma e a paciência necessárias para que os pormenores de uma primeira impressão possam revelar-se, por assim dizer, "pormaiores", capazes de esclarecer, na obra de Peirce, o que já era hábito considerar "obscuro por natureza".
Assim, a semiose, o complexo processo por meio do qual o signo constrói a representação e torna possível a comunicação, vai revelando a lógica única e absoluta de seu engendramento [enredamento, formação de redes], numa verdadeira autogeração. Concentrando o melhor de seus esforços no Peirce menos conhecido do público, Santaella adentrou o labirinto dos manuscritos inéditos. Percorre-o com firmeza e determinação, e não esquece de ir desenrolando, a cada passo, o novelo da leitura atenta e sistemática, cujo fio garantirá a volta segura.

Esse retorno, pelo qual vamos ansiando tanto quanto pelo esclarecimento final do crime, num policial, traz ao leitor a recompensa final da eficácia do conceito, a surpresa de um autor melhor delineado, a riqueza de uma obra permanentemente "em progresso". Esse livro realiza a proeza de ao mesmo tempo nos introduzir à semiótica, nos conduzir através de uma paisagem pouco visitada e nos fazer mergulhar numa das mais importantes tentativas de erguer uma teoria geral dos signos."

TEORIA GERAL DOS SIGNOS - III sumário

LIVRO: A TEORIA GERAL DOS SIGNOS - COMO AS LINGUAGENS SIGNIFICAM AS COISAS (1995)
DE: Lucia Santaella
ED: Thomson/Pioneira (Brasil, São Paulo: 2004, 156 págs.)
Revisão: Janice Yunes
Capa: Macquete Produções Gráficas

SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
1. DO SIGNO
Um equívoco renitente
Sinais de alerta
A forma ordenada de um processo
O fundamento do signo
O caráter vicário do signo
A função mediadora do signo
A questão da determinação
O problema do significado
A incompletude-impotência do signo
Retorno à infinitude
2. DO OBJETO
A complexidade do objeto
Experiência colateral
Dois tipos de objetos
Exemplos de objeto dinâmico
Modalidades do objeto dinâmico
Implicações do objeto dinâmico
Objeto e percepção
A tríade perceptiva
Gradações do percipuum
Retorno ao objeto
3. DO INTERPRETANTE
O interpretante como terceiro
As divisões do interpretante
Momentos lógicos do interpretante
Uma segunda classificação do interpretante
As duas tricotomias
4. O SIGNO REVISITADO
Amplitude da noção de signo
As tríades dos signos
Quali, sin e legi-signos
Ícone, hipoícone, índice e símbolo
As tricotomias dos interpretantes
BIBLIOGRAFIA

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

BATESON E O PROCESSO COMUNICATIVO - I resumo

ARTIGO: GREGORY BATESON E O PROCESSO COMUNICATIVO (2008)
DE: Lígia Campos de Cerqueira Lana (blog)
REVISTA: Em Questão (UFRGS), Porto Alegre (RS), v. 14, n. 2, p. 235-245, jul./dez. 2008

"RESUMO
Em busca de proposições para a definição do conceito de comunicação, este artigo apresenta a revisão de dois trabalhos de Gregory Bateson: Communication, the social matrix of psychiatry, de 1965, em co-autoria com Jurgen Ruesch, e Communication, de 1971, capítulo de abertura da obra coletiva The natural history of an interview. Conforme Yves Winkin, o trabalho de Bateson situa-se no modelo orquestral da Comunicação, que postula a circularidade [espiral?] da comunicação e a complexidade dos processos comunicativos. Gregory Bateson, com sua formação interdisciplinar, traz contribuições importantes para a compreensão do caráter interativo da comunicação, bem como para a definição de seu estatuto enquanto disciplina fundamental para a compreensão da vida social.

PALAVRAS-CHAVE
Gregory Bateson. Processo comunicativo. Interação."

(clique AQUI para continuar a ler este artigo)
* OBSERVAÇÃO - As presentes marcações (links, itálico, negrito, sublinhado, de cor etc.) foram operadas pela transcrição neste blog e não se encontram no texto original.

BATESON E O PROCESSO COMUNICATIVO - II abstract

ARTIGO: GREGORY BATESON E O PROCESSO COMUNICATIVO (2008)
DE: Lígia Campos de Cerqueira Lana (blog)
REVISTA: Em Questão (UFRGS), Porto Alegre (RS), v. 14, n. 2, p. 235-245, jul./dez. 2008

"ABSTRACT
Searching for propositions for the definition about the concept of communication, this article
presents the review of two works by Gregory Bateson: Communication, the social matrix of psychiatry, of 1965, co-writen with Jurgen Ruesch, and Communication (1971), opening chapter of the collective work The Natural History of an Interview. According to Yves Winkin, the Bateson's work is situated in the orchestral model of communication, that states the circularity and complexity of the communicative processes. Gregory Bateson, with his interdisciplinary background, brings important contributions to the knowledge of the interactive character of communication, as well as the definition of its status as a fundamental discipline for the comprehension of social life.

KEYWORDS
Gregory Bateson. Communicative process. Interaction."
* OBSERVAÇÃO - As presentes marcações (links, itálico, negrito, sublinhado, de cor etc.) foram operadas pela transcrição neste blog e não se encontram no texto original.

BATESON E O PROCESSO COMUNICATIVO - III resumen

ARTIGO: GREGORY BATESON E O PROCESSO COMUNICATIVO (2008)
DE: Lígia Campos de Cerqueira Lana (blog)
REVISTA: Em Questão (UFRGS), Porto Alegre (RS), v. 14, n. 2, p. 235-245, jul./dez. 2008

"RESUMEN
En busca de las proposiciones para la definición del concepto de comunicación, este artículo presenta la revisión de dos trabajos de Gregory Bateson: Communication, the social matrix of psychiatry, de 1965, escrito con Jurgen Ruesch y Communication, de 1971, capítulo de apertura de la obra colectiva The natural history of an interview. Según Yves Winkin, el trabajo de Bateson se coloca en el modelo orquestral de la comunicación, que demanda la circularidad y la complejidad de los procesos comunicativos. Gregory Bateson, con su formación interdisciplinaria, trae contribuciones importantes para la comprensión del carácter interactivo de la comunicación, así como para la definición de su estatuto cómo disciplina fundamental para la comprensión de la vida social.

PALABRAS CLAVE
Gregory Bateson. Proceso comunicativo. Interacción."
* OBSERVAÇÃO - As presentes marcações (links, itálico, negrito, sublinhado, de cor etc.) foram operadas pela transcrição neste blog e não se encontram no texto original.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

EDGAR MORIN, EDUCAÇÃO E COMPLEXIDADE - I capa e contracapa

LIVRO: EDGAR MORIN, A EDUCAÇÃO E A COMPLEXIDADE DO SER E DO SABER (1995)
DE: Izabel Petraglia
ED: Vozes (Brasil, Petrópolis: 2008, 126 págs., 10a. edição revista e ampliada)
Capa: Marcos Mattos

CONTRACAPA
"Durante toda sua vida, Morin foi animado e inspirado pela necessidade de romper com a idéia de um saber parcelado, acreditando na incompletude de todo e qualquer conhecimento. Por isso, fala das incertezas da ciência e da importância em distinguirmos os diferentes aspectos do nosso pensamento, mas jamais isolando-os, separando-os entre si. Este é o cerne do pensamento complexo: distinguir, mas não separar."

EDGAR MORIN, EDUCAÇÃO E COMPLEXIDADE - II orelhas

LIVRO: EDGAR MORIN, A EDUCAÇÃO E A COMPLEXIDADE DO SER E DO SABER (1995)
DE: Izabel Petraglia
ED: Vozes (Brasil, Petrópolis: 2008, 126 págs., 10a. edição revista e ampliada)
Capa: Marcos Mattos

ORELHAS
"Conhecer Edgar Morin é indispensável para todos os que trabalham com a educação.
O livro destaca aspectos importantes de seu vasto trabalho, como questões da vida e da ciência; a complexidade do real e a construção do conhecimento multidimensional; noção de sujeito e sua auto-organização reflexiva num contexto de crise mundial, que se coloca como desafio para o milênio.
Assim, se impõe a necessidade de unir e não mais isolar ou separar, em todas as áreas da ciência, e é esta a principal tarefa da educação: promover a conjugação do ser e do saber para a reintegração planetária.”

EDGAR MORIN, EDUCAÇÃO E COMPLEXIDADE - III sumário

LIVRO: EDGAR MORIN, A EDUCAÇÃO E A COMPLEXIDADE DO SER E DO SABER (1995)
DE: Izabel Petraglia
ED: Vozes (Brasil, Petrópolis: 2008, 126 págs., 10a. edição revista e ampliada)
Capa: Marcos Mattos

SUMÁRIO

Apresentação à 10a. edição
INTRODUÇÃO
"Apostar? Não sabemos se já se jogou tudo ou se nada foi jogado. Nada é certo, o melhor, mas inclusive o pior.
É dentro da noite e do nevoeiro que precisamos jogar."
MORIN, E. Para sair do século XX, p. 361.
I. TRAJETÓRIA DE UM PENSADOR: VIDA E OBRA
"Siempre he deseado 'actuar en el sentido de la historia',
pero también siempre para humanizar la historia."
MORIN, E. Autocrítica, p. 33.
II. O SER E O SABER: DESTAQUES DO PENSAMENTO DE EDGAR MORIN
"As verdades exigentes não precisam de vitórias
e resistem por resistir."
MORIN, E. Para sair do século XX, p. 360.
2.1 Ciência e vida
"[...] A ciência é, e continua a ser, uma aventura. A verdade não está unicamente na capitalização das verdades adquiridas, na verificação das teorias conhecidas. Está no caráter aberto da aventura que permite, melhor dizendo, que hoje exige a contestação das suas próprias estruturas de pensamento. Bronovski dizia que o conceito da ciência não é nem absoluto nem eterno. Talvez estejamos num momento crítico em que
o próprio conceito de ciência está a modificar-se."
2.2 Complexidade do real na construção do conhecimento multidimensional
"É a viagem em busca de um modo de pensamento capaz de respeitar a multidimensionalidade, a riqueza, o mistério do real; e de saber que as determinações – cerebral, cultural, social, histórica – que se impõem a todo o pensamento co-determinam sempre o objecto de conhecimento. É isto que eu designo por pensamento complexo."
MORIN, E. O método II: a vida da vida, p. 14.
2.3 Ordem – Desordem – Organização
"A ordem que se rasga e se transforma, a omniprensença da desordem, o aparecimento da organização, suscitam exigências fundamentais: toda a teoria deve trazer agora a marca da desordem e da desintegração, toda a teoria deve relativizar a desordem, toda a teoria deve nuclear o conceito de organização."
MORIN, E. O método I: a natureza da natureza, p. 79.
2.4 Noção de sujeito, autonomia, auto-eco-organização
"Mas é preciso compreender que há algo mais do que a singularidade
ou que a diferença de indivíduo para indivíduo
é o facto que cada indivíduo é um sujeito."
MORIN, E. Introdução ao pensamento complexo, p. 78.
2.5 Crise planetária
"O desenvolvimento tem dois aspectos. Por um lado, é um mito global em que as sociedades industriais atingem o bem-estar, reduzem as suas desigualdades extremas e proporcionam aos indivíduos o máximo de felicidade que uma sociedade pode dispensar. Por outro lado, é uma concepção redutora, em que o crescimento econômico é o motor necessário e suficiente de todos os desenvolvimentos sociais, psíquicos e morais. Esta concepção técnico-econômica ignora os problemas humanos da identidade e da cultura. Assim, a noção de desenvolvimento continua gravemente subdesenvolvida. A noção de subdesenvolvimento é um produto pobre e abstracto da noção pobre e abstracta de desenvolvimento."
MORIN, E. & KERN, A.B. Terra pátria, p. 64.
III. ESCOLA x EDUCAÇÃO
"Mas o que é importante é que os princípios transdisciplinares fundamentais da ciência, a matematização, a formalização são precisamente os que permitiram desenvolver o enclausuramento disciplinar. Por outras palavras, a unidade foi sempre hiperabstracta, hiperformalizada, e só pode fazer comunicar as diferentes dimensões do real abolindo estas dimensões [...]."
IV. EDGAR MORIN EM CARNE E OSSO
O todo tem suas qualidades próprias
O todo está também em cada parte
Distinguir e associar e não disjuntar e reduzir
Enriquecer-se pelo sistema, sem ser reduzido ao sistema
Quem educará os educadores?
Os professores a serviço de uma reforma de pensamento
C.P. Como os educadores podem se formar nesta tentativa?
Apoiar-se sobre as ciências de um novo tipo: ecologia, ciências da Terra e cosmologia
Aquilo que chega ao fim deve retornar ao início
C.P. Como fazer para contribuir para que os caminhos se façam?
As instituições bloqueiam os espíritos que desejam se transformar
Mas as idéias começam a movimentar-se
V. CONTINUANDO A REFLEXÃO
"Por conseguinte, é verdade que uma tal revolução parece lógica e praticamente impossível. Não há nenhum lado bom por onde começar; é preciso começar por todos os lados ao mesmo tempo... Mas toda grande criação, na área da vida, parece-nos logicamente impossível antes e às vezes até depois do seu aparecimento."
MORIN, E. Para sair do século XX, p. 343.
BIBLIOGRAFIA
I. Bibliografia do autor
II. Bibliografia sobre o autor e seu pensamento
III. Indicações de leituras afins

EDGAR MORIN, EDUCAÇÃO E COMPLEXIDADE - IV Izabel Petraglia

LIVRO: EDGAR MORIN, A EDUCAÇÃO E A COMPLEXIDADE DO SER E DO SABER (1995)
DE: Izabel Petraglia
ED: Vozes (Brasil, Petrópolis: 2008, 126 págs., 10a. edição revista e ampliada)
Capa: Marcos Mattos

AUTORA: IZABEL PETRAGLIA
Izabel Petraglia é pós-doutora em Educação pela Ehess – Paris; doutora pela USP e mestre em Educação pela PUC/SP.
Psicóloga e pedagoga, é professora de graduação e pós-graduação.
Pesquisadora da complexidade e transdisciplinaridade, há duas décadas, e co-fundadora e coordenadora do Niic – Núcleo Interinstitucional de Investigação da Complexidade; Grupec – Grupo de Pesquisa em Educação e Complexidade; Uninove – Centro Universitário Nove de Julho, em São Paulo.
É conferencista e consultora em Educação, Complexidade, Gestão do Conhecimento e do Ensino de graduação, pós-graduação e pesquisa.
Também é autora dos livros: Interdisciplinaridade: o cultivo do professor (São Paulo; Pioneira/Edusf, 1993), Olhar sobre o olhar que olha: complexidade, holística e educação (Petrópolis; Vozes, 2001), Edgar Morin: ética, cultura e educação (2a ed. São Paulo; Cortez, 2002 – Organizado com Cleide Almeida e Alfredo Pena-Veja), Estudos de complexidade (São Paulo; Xamã, 2006 – Organizado com Cleide Almeida).

Contato: izabelpetraglia@terra.com.br

* IMAGEM encontrada em... Fronteiras do Pensamento Copesul Braskem

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

O DICIONÁRIO DE FILOSOFIA DA CIÊNCIA DE BUNGE - I capa e contracapa

LIVRO: DICIONÁRIO DE FILOSOFIA (1999)
DE: Mario Bunge
ED: Perspectiva, Coleção Big Bang (Brasil, São Paulo: 2006, 410 págs.)
Título original: Dictionary of Philosofy
Tradução do inglês: Gita K. Guinsburg
Capa: Sergio Kon

CONTRACAPA

"A Editora Perspectiva já possui no seu catálogo, na coleção Debates, dois livros de Mario Bunge, Teoria e Realidade, em que o autor defende a necessidade de uma filosofia da ciência tão sutil e imaginativa como a própria ciência, e Física e Filosofia em que discute as questões mais delicadas e controvertidas da física contemporânea.
No presente volume,
Dicionário de Filosofia, da coleção Big Bang, esse renomado físico teórico, filósofo da ciência e, atualmente, professor de lógica e metafísica da McGill University em Montreal, Canadá, reúne um conjunto de verbetes que, embora esteja longe de esgotar, nem seja esta a sua pretensão, o universo das preocupações dos filósofos, registra uma escolha específica e às vezes inusitada de temas e conceitos. Trata-se de um repertório singular, do qual emerge, como projeção possível, uma tentativa de 'reconstrução' da filosofia, que tem como bandeira o melhor e mais avançado conhecimento factual e, como armas, as ferramentas forjadas pela lógica e pelas matemáticas.
Num apelo naturalista à substância e à forma, as entradas referem-se, dentre outros tópicos, por exemplo, a problemas ontológicos acerca da natureza do espaço e do tempo como aspectos reais do mundo. Na mesma ordem de preocupações, e sempre sob o ângulo de seu materialismo científico, o epistemólogo Mario Bunge. ao considerar as descobertas da neurociência cognitiva, da neurologia e da neurolinguística, não poupa sua crítica ao caráter metafísico, idealista, religioso ou mágico de qualquer 'saber', pensamento e ideário filosófico que não veja os processos mentais como cerebrais e a linguagem como subproduto ou no máximo como parceiro da cognição. Essas concepções, no entanto, não o desvinculam de interesses éticos sempre validados pelo paradigma social da existência humana e pela valorização do papel da vida, da amizade, da lealdade etc, nas relações entre os homens. Tais são alguns dos aspectos e traços que definem e marcam as noções que lhe são correlatas e que foram incluídas pelo dicionarista no seu rol.

Tendo, pois, a sua disposição todo um acervo de conceituações definidoras, análises críticas e discussões a partir de posições claramente assumidas, este Dicionário de Filosofia será de grande proveito para o leitor interessado na ciência da natureza, na epistemologia, na lógica e na filosofia, permitindo-lhe um acesso claro e, ao mesmo tempo profundo ao universo de conhecimento aí focalizado através de uma leitura a um só tempo agradável e instigante."
(por Gita K. Guinsburg)

O DICIONÁRIO DE FILOSOFIA DA CIÊNCIA DE BUNGE - II orelhas

LIVRO: DICIONÁRIO DE FILOSOFIA (1999)
DE: Mario Bunge
ED: Perspectiva, Coleção Big Bang (Brasil, São Paulo: 2006, 410 págs.)
Título original: Dictionary of Philosofy
Tradução do inglês: Gita K. Guinsburg
Capa: Sergio Kon

ORELHAS

Por LEÔNIDAS HEGENBERG, O Estado de São Paulo, 1978:
"Mario Bunge é um dos escritores mais profícuos da atualidade. Além de atuar como editor, organizando antologias e preparando livros, em que são reunidas contribuições para simpósios, escreve com grande assiduidade e pronuncia, frequentemente, palestras de largo alcance.
"[...] Bunge defende uma posição que se vem tornando comum, a saber, a de que o progresso científico não se mede pela simples acumulação de dados, porém pela quantidade de novas teorias que são formuladas. A ciência, no entender do autor, não é experiência, mas teoria acoplada à experimentação planejada – isto é, conduzida e interpretada à luz de teorias gerais.
"[...] Isto posto, levantam-se [...] várias questões de interesse: que são as teorias, como agem, como se formulam? Que são os modelos? Quais são as relações que vigem entre os modelos, as teorias e a realidade?
"[...] [Como resposta,] os ensaios de Bunge reunidos em
Teoria e Realidade [e cabe acrescentar Física e Filosofia, ambos publicados pela editora Perspectiva] nos dão uma síntese dessa concepção de ciência – familiarizando o leitor com uma das correntes atuantes no setor da interpretação filosófica da atividade científica"

MARIO BUNGE em entrevista concedida a Silvia Quevedo para a Folha de São Paulo, 1991:
SILVIA
: "O filósofo com saber universal é uma espécie em extinção?
BUNGE: "É um dinossauro – sou o último dinossauro vivo, mas acho isso um erro, porque o filósofo deve se interessar por tudo.
SILVIA: "[...] Como está atualmente a Filosofia da Ciência no mundo?
BUNGE: "Muito mal, pobre. Tem sido invadida por gente que não acredita na possibilidade de achar a verdade. São autores influenciados por filosofias obscurantistas. Para eles não importam os teste, nem se as teorias são realmente validadas. São construtivistas. Para eles, não há fatos, só construções sociais. Eles dizem que a realidade se constrói e confundem as coisas com os símbolos das coisas. Essa é uma velha idéia filosófica, que vem da Antiguidade."

O DICIONÁRIO DE FILOSOFIA DA CIÊNCIA DO MARIO BUNGE - III autor

LIVRO: DICIONÁRIO DE FILOSOFIA (1999)
DE: Mario Bunge
ED: Perspectiva, Coleção Big Bang (Brasil, São Paulo: 2006, 410 págs.)
Título original: Dictionary of Philosofy
Tradução do inglês: Gita K. Guinsburg
Capa: Sergio Kon

AUTOR: MARIO BUNGE"...nasceu em Buenos Aires. Realizou estudos no Brasil, na Universidade de São Paulo [USP], sob a orientação de David Bohm. Em 1952 obteve o grau de PhD em Ciências Físico-Matemáticas. Foi professor de Fìsica Teórica até 1966 na Universidade de Buenos Aires, onde lecionou também Filosofia, de 1957 até 1963. Atualmente é Professor de Lógica e Metafísica na McGill University de Montreal desde 1966.
Foi professor-visitante de Física e Filosofia em numerosas e prestigiosas instituições científicas e acadêmicas internacionais, tendo recebido, por sua contribuição intelectual diferentes graus e honrarias. É membro de Institutos Internacionais de Filosofia e Ciências, como a Associação Americana para o Progresso da Ciência e a Sociedade Real do Canadá.
Publicou cerca de 400 artigos e comunicações em Física Teórica, Matemática Aplicada, Fundamentos da Física, da Sociologia, da Psicologia, Filosofia da Ciência e da Tecnologia, de Ética, Teoria do Valor, entre outros temas, além de 80 livros que incluem também algumas traduções."

* IMAGEM encontrada no site do jornal espanhol El País, ilustrando uma interessante entrevista concedida por este filósofo e físico sistêmico intitulada "Las frases de Heidegger son las proprias de un esquizofrénico" (04/04/2008)

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

ESTE BLOG, OS LIVROS E A RELAÇÃO DE SENTIDO

A motivação/interesse em ler/consultar um livro advém, é claro, da relação de sentido que o leitor/consumidor consegue estabelecer diretamente com o texto, e/ou indiretamente através do seu contexto.
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No primeiro parágrafo da introdução ao livro PENSAMENTO SISTÊMICO – O NOVO PARADIGMA DA CIÊNCIA, a autora nos diz belamente:

"Quando me vem às mãos um livro novo, cujo tema me desperta o interesse, algumas coisas costumam acontecer: depois de ver, pelo sumário, como o autor se propôs a abordar o tema, passo diretamente à seção de referências bibliográficas. Fico sempre curiosa: com que outros autores ele tem dialogado? E costumo procurar também mais algumas informações sobre o autor, nas orelhas, na capa, na apresentação, no prefácio. Acho que isso me ajuda a elaborar pelo menos uma contextualização inicial do texto, o que considero essencial para minha leitura.
Assim como sinto necessidade de ter uma contextualização para o que leio, também tenho me preocupado em contextualizar para o ouvinte/leitor o meu trabalho."

(Maria José Esteves de Vasconcellos, 2002/2003:11)

Se à necessidade de contextualização dos livros por parte dos leitores deve corresponder igual preocupação em apresentar esta contextualização por parte dos seus autores e autoras, nesta preocupação também estão incluídos os editores, livreiros, bibliotecários, professores, divulgadores etc.
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E, no que diz respeito ao tema 'pensamento sistêmico, semiótico e complexo', esta é a preocupação deste blog: motivar o interesse pela leitura/consulta de livros importantes para a sua explicitação/reflexão através da apresentação de seus contextos, tais como capa, contracapa, orelhas, sobre os autores, sumário (com as legendas de figuras, quadros, lâminas etc.), glossário (conceitos, reflexões do blog), índice remissivo, referências bibliográficas, prefácio, excertos, links para as editoras, para o google books etc.
Boa consulta!
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domingo, 12 de julho de 2009

A ÁRVORE DO CONHECIMENTO - I capa e contracapa

LIVRO: "A ÁRVORE DO CONHECIMENTO - AS BASES BIOLÓGICAS DA COMPREENSÃO HUMANA" (1984)
DE: Humberto Maturana e Francisco Varela
ED: Palas Athena (Brasil, SP: 2004, 283 págs., 4a. edição)

Título original: El Árbol del Conocimiento
Tradução do espanhol: Humberto Mariotti e Lia Diskin
Capa: Maurício Zabotto
Coordenação editorial: Emílio Moufarrige
Revisão de provas: Lucia Brandão Saft Moufarrige
Diagramação: Maria do Carmo de Oliveira
Ilustração: Carolina Vial, Eduardo Osorio, Francisco Olivares e Marcelo Maturana Montañez

CONTRACAPA
"A Árvore do Conhecimento constitui um marco no que se refere à reflexão sobre como conhecemos o mundo [quer fale-se do senso comum ou do conhecimento científico]. Suas ideias têm um caráter revolucionário e abrem uma perspectiva ampla e múltipla, que inclui em especial a biologia, a sociologia, a antropologia, a epistemologia [filosofia da ciência] e a ética [filosofia da moral].
Do modo como foi trabalhado pelos dois autores, esse entrelaçamento de disciplinas produziu resultados surpreendentes, que são apresentados por meio de uma linguagem clara e precisa. Tais características permitem que o texto seja facilmente compreensível por um público diversificado, que vai desde o leitor médio interessado nessas áreas até estudantes e acadêmicos.
Com justiça, este livro de Maturana e Varela vem sendo citado em várias das relações que destacam as obras mais importantes do século 20."

A ÁRVORE DO CONHECIMENTO - II orelhas

LIVRO: "A ÁRVORE DO CONHECIMENTO - AS BASES BIOLÓGICAS DA COMPREENSÃO HUMANA" (1984)
DE: Humberto Maturana e Francisco Varela
ED: Palas Athena (Brasil, SP: 2004, 283 págs., 4a. edição)
Título original: El Árbol del Conocimiento
Tradução do espanhol: Humberto Mariotti e Lia Diskin
Capa: Maurício Zabotto
Coordenação editorial: Emílio Moufarrige
Revisão de provas: Lucia Brandão Saft Moufarrige
Diagramação: Maria do Carmo de Oliveira
Ilustração: Carolina Vial, Eduardo Osorio, Francisco Olivares e Marcelo Maturana Montañez
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ORELHAS
"O ponto de partida de A Árvore do Conhecimento é surpreendentemente simples: a vida é um processo de conhecimento; assim, se o objetivo é compreendê-la, é necessário entender como os seres vivos conhecem o mundo [ambiente]. Eis o que Humberto Maturana e Francisco Varela chamam de 'biologia da cognição'.
Esta é a sua tese central: vivemos no mundo e por isso fazemos parte dele; vivemos com os outros
seres vivos, e portanto compartilhamos com eles o processo vital. Construímos o mundo em que vivemos ao longo de nossas vidas. Por sua vez, ele também nos constrói no decorrer dessa viagem comum. Assim, se vivemos e nos comportamos de um modo que torna insatisfatória a nossa qualidade de vida, a responsabilidade [também] cabe a nós.
As ideias de Maturana e Varela contêm nuanças que lhes proporcionam uma leveza e uma perspicácia que constituem a essência de sua originalidade. Para eles, o
mundo não é anterior à nossa experiência. Nossa trajetória de vida nos faz construir nosso conhecimento do mundo - mas este também constrói seu próprio conhecimento a nosso respeito. Mesmo que de imediato não percebamos, somos sempre influenciados e modificados pelo que experienciamos.
Para mentes condicionadas como as nossas não é nada fácil aceitar esse ponto de vista, porque ele nos obriga a sair do conforto e da passividade de receber informações vindas de um
mundo já pronto e acabado - tal como um produto recém-saído de uma linha de montagem industrial e oferecido ao consumo. Pelo contrário, a ideia de que o mundo [também] é construído por nós, num processo incessante e interativo, é um convite à participação ativa nessa construção. Mais ainda, é um convite à assunção das responsabilidades que ela implica.
Maturana e Varela mostram que a ideia de que o mundo não é pré-dado, e que o construímos ao longo de nossa interação com ele, não é apenas teórica: apóia-se em evidências concretas. Várias delas estão expostas - com freqüente utilização de exemplos e relatos de experimentos - nas páginas deste livro.
As teorias dos dois autores constituem uma concepção original e desafiadora, cujas consequências éticas agora começam a ser percebidas com crescente nitidez. A Árvore do Conhecimento tornou-se um clássico, ou melhor, recebeu o justo reconhecimento de seu classicismo inato. Tudo isso compõe hoje uma ampla bibliografia, espalhada por áreas tão diversas como a biologia [e microbiologia], a administração de empresas, a filosofia, as ciências sociais, a educação, as neurociências e a imunologia."