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quinta-feira, 10 de abril de 2014

A CONQUISTA SOCIAL DA TERRA - I capa e contracapa

DE: Edward O. Wilson
ED: Companhia das Letras /Editora Schwarcz (Brasil, São Paulo: 2013, 392 págs.)
Título original: The Social Conquest of Earth
Tradução do inglês: Ivo Korytovski
Capa: Mariana Newlands
Foto de capa: Paul Gauguin
Revisão técnica: Maria Guimarães
Preparação: Silvia Rebello
Índice remissivo: Luciano Marchiori
Revisão: Thaís Totino Richter e Renata Lopes Del Nero
Palavras-chave: biologia, filosofia, evolução evolução biológica, evolução social, evolução humana, condição humana, ciências da vida

ORELHAS
"De onde viemos? O que somos? Para onde vamos?"
As perguntas fundamentais, destacadas no famoso quadro de Paul Gauguin reproduzido na capa deste livro, são o ponto de partida deste grande ensaio. Em busca das respostas, o autor se concentra na complexa vida social desenvolvida por insetos sociais como formigas, abelhas e cupins, e por pouquíssimos mamíferos - entre eles os seres humanos. Em comum, esses organismos têm um pré-requisito essencial à formação de sociedades avançadas: a necessidade de se fixar em um ninho e defendê-lo de inimigos.
No caso humano esses ninhos são acampamentos, aldeias, cidades. O que nos permitiu chegar a uma organização ainda mais complexa é um corpo avantajado com um cérebro grande e desenvolvido, características que possibilitam ao homem pré-histórico dominar o fogo e se embrenhar por caminhos tecnológicos.
Neste livro, a grande preocupação do pai da sociobiologia é elucidar os mecanismos evolutivos por trás do surgimento das gigantescas sociedades de formigas e da cultura de nossa espécie. Está aí, para ele, o cerne da natureza humana.
Edward O. Wilson é um mestre em elaborar grandes sínteses de ideias. Foi o que fez quando publicou Sociobiology, em 1975, e é o que volta a fazer agora [quase 40 anos depois], quando reúne ciências biológicas e humanas para rever o papel desempenhado pela seleção de parentesco na área de pesquisa que ele mesmo desenvolveu. Para entender como a seleção natural sobre o desempenho de grupos pode influenciar a evolução social de uma espécie - seja para discordar do autor ou seguir os rumos por ele propostos -, este livro é leitura essencial. E quem sabe esteja na origem de uma linha de pensamento em ascensão.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

BEYOND MECHANISM (Além do Mecanismo, por Henning e Scarfe)

livro: BEYOND MECHANISM - PUTTING LIFE BACK INTO BIOLOGY (Além do Mecanismo, Recolocando a Vida dentro da Biologia)
de: Brian Henning e Adam Scarfe
indicado por: Jesper Hoffmeyer

It has been said that new discoveries and developments in the human, social, and natural sciences hang “in the air” (Bowler, 1983; 2008) prior to their consummation. While neo-Darwinist biology has been powerfully served by its mechanistic metaphysic and a reductionist methodology in which living organisms are considered machines, many of the chapters in this volume place this paradigm into question. Pairing scientists and philosophers together, this volume explores what might be termed “the New Frontiers” of biology, namely contemporary areas of research that appear to call an updating, a supplementation, or a relaxation of some of the main tenets of the Modern Synthesis. Such areas of investigation include: Emergence Theory, Systems Biology, Biosemiotics, Homeostasis, Symbiogenesis, Niche Construction, the Theory of Organic Selection (also known as “the Baldwin Effect”), Self-Organization and Teleodynamics, as well as Epigenetics. Most of the chapters in this book offer critical reflections on the neo-Darwinist outlook and work to promote a novel synthesis that is open to a greater degree of inclusivity as well as to a more holistic orientation in the biological sciences.

Foi dito que as novas descobertas e desenvolvimentos das ciências humanas, sociais e naturais pendurar "no ar" (Bowler, 1983, 2008) antes de sua consumação. Enquanto a biologia neodarwinista foi poderosamente servida por sua metafísica mecanicista e reducionista de uma metodologia em que os organismos vivos são considerados máquinas, muitos dos capítulos neste lugar volume de este paradigma em questão. Emparelhamento cientistas e filósofos juntos, este volume explora o que poderia ser chamado de "The New Frontiers" da biologia, ou seja, áreas contemporâneas de pesquisa que aparecem para chamar uma atualização, uma suplementação, ou um relaxamento de alguns dos principais princípios da Síntese Moderna. Tais áreas de investigação incluem: Teoria da Emergência, Biologia de Sistemas, biossemiótica, homeostase, Simbiogênese, Nicho de Construção, a teoria da seleção orgânica (também conhecido como "O efeito Baldwin"), auto-organização e Teleodynamics, bem como epigenética. A maioria dos capítulos deste livro oferecem reflexões críticas sobre a perspectiva neo-darwinista e trabalhar para promover uma nova síntese que está aberta a um maior grau de inclusão, bem como para uma orientação mais holística nas ciências biológicas.

Ver também... Blog Immanent Transcendence, Website do Jesper Hoffmeyer e Link Academia.edu.

domingo, 7 de abril de 2013

NIKLAS LUHMANN e A SOCIEDADE COMO SISTEMA - I capa e sumário

LIVRO: NIKLAS LUHMANN: A SOCIEDADE COMO SISTEMA (2012)
DE: Leo Peixoto Rodrigues e Fabrício Monteiro Neves
ED: EDIPUCRS - Editora Universitária da PUCRS (Brasil, Porto Alegre: 2012, 132 págs., Coleção Sul)
Adaptação e finalização: Giovani Domingos
Revisão de texto: Patrícia Aragão
Editoração eletrônica: Camila Provenzi
Impressão e acabamento: Gráfica Epecê
Palavras-chave: sociologia - teoria, sociólogos alemães, teoria sistêmica

CONTRACAPA
"Este livro de Fabrício Monteiro Neves e Leo Peixoto Rodrigues que tenho a honra de apresentar, veio a preencher uma lacuna nas Ciências Sociais brasileiras.
Como pesquisadores atentos e profundos conhecedores do pensamento de Luhmann, ao longo do texto, os autores vão desvelando sua construção teórica, através dos conceitos: sistema, autopoiésis, sentido, comunicação, sistema social, evolução. Nesse sentido, mostram que Luhmann construiu uma teoria dinâmica, capaz de estabelecer distinções, servir como instrumento de observação, reduzir a complexidade, possuir um alto nível de abstração, ser reflexiva e autorreferente.
De modo didático, vão discorrendo sobre os diferentes conceitos, num primeiro momento, de difícil acesso para quem não foi introduzido na leitura de Luhmann  Aos poucos vão desvendando definições, relações, ângulos, sínteses do projeto teórico de Luhmann...
A leitura deste livro com certeza possibilitará a descoberta de toda a riqueza do pensamento de Niklas Luhmann e suas controvertidas e complexas posições teórico-sociológicas. Certamente vale a leitura!"
Por Clarissa Eckert Baeta Neves.



domingo, 24 de junho de 2012

O MÉTODO ANTICARTESIANO DA SEMIÓTICA PEIRCEANA - I capa e contracapa

DE: Lucia Santaella
ED: UNESP e FAPESP (Brasil, São Paulo: 2004, 278 págs.)
Coordenação geral: Sidnei Simonelli
Produção gráfica: Anderson Nobara
Assistente editorial: Nelson Luís Barbosa
Preparação de original: Carlos Villarruel
Revisão: Ana Paula Castellani e Fábio Gonçalves
Editoração eletrônica: Lourdes Guacira da Silva
Diagramação: Edmilson Gonçalves
Palavras-chave: Semiótica peirceana, Método cartesiano

CONTRACAPA
Após se destacar com trabalhos em química, física, matemática e astronomia, Charles Sanders Peirce voltou-se para o estudo da filosofia e da lógica. Fundador do pragmatismo, é o introdutor das pesquisas em semiótica e construiu a primeira lógica de relações, desenvolvendo conceitos e ideias que permaneceram atuais e basilares.
O grande ensinamento deste livro, que relaciona o pensamento de Peirce ao de Descartes, é a demonstração, pelo primeiro, de que a investigação científica é sempre gratificante, pois é a maneira que o intelectual tem de conversar com a Natureza em suas diversas escalas, a microscópica, a inorgânica, a biológica, a humana e a macroscópica.

sábado, 23 de junho de 2012

A CIÊNCIA DO CAOS por James Gleick - I capa e orelhas

LIVRO: CAOS, A CRIAÇÃO DE UMA NOVA CIÊNCIA (1987)
DE: James Gleick
ED: Campus (Brasil, Rio de Janeiro: 1989, 310 págs., 12a. edição)
Título original: Chaos - Making a New Science
Tradução do inglês: Waltensir Dutra
Revisão Técnica: Hélio Fernando Verona de Resende
Capa: Otávio Studart
Copidesque: Paula Rosas
Editoração eletrônica: JP Composição e Artes Gráficas Ltda
Revisão gráfica: Maria do Rosário e Kátia Regina
Projeto Gráfico: Editora Campus
Palavras-chave: caos, ciência, sistema, complexidade, natureza, universo

ORELHAS
Na última década, físicos, biólogos, astrônomos e economistas criaram um novo enfoque da complexidade na Natureza. Essa nova ciência, denominada 'caos', permite que se veja ordem e padrão onde antes só se tinha observado a aleatoriedade, a irregularidade, a imprevisibilidade - em suma, o caótico. Nas palavras de Douglas Hofstadter, "ocorre que um tipo fantástico de caos pode estar escondido bem atrás de uma fachada de ordem - e ainda assim, nas profundezas do caos está oculto um tipo de ordem ainda mais fantástico".

A ciência do caos tem ligações com disciplinas científicas tradicionais, unindo tipos não-correlatos de descontrole e irregularidade: da turbulência do tempo até os ritmos complicados do coração humano, do desenho dos flocos de neve até os redemoinhos das areias do deserto varridas pelos ventos. Apesar de sumamente matemático em sua origem, o caos é uma ciência do mundo cotidiano, formulando indagações que todas as crianças já se fizeram: sobre a forma das nuvens, sobre as causas da ascensão da fumaça, sobre a maneira pela qual a água forma vértices numa correnteza.

Em CAOS, James Gleick nos conta a história notável de uma ideia - uma ideia que atemorizou e fascinou ao mesmo tempo os cientistas que começaram a explorá-la. Gleick descreve as surpreendentes e inesperadas descobertas desses cientistas: Edward Lorenz e o Efeito da Borboleta, que subjaz à impossibilidade de previsão do tempo e à inconstância deste; o cálculo de Mitchell Feigenbaum, estimulado pelas suas meditações sobre a Natureza e a arte sobre uma constante universal; o conceito dos fractais de Benoit Mandelbrot, que criou uma nova geometria da Natureza.

CAOS é uma história de descoberta científica. Conta, nas palavras dos próprios participantes, seus conflitos e frustrações, suas emoções e seus momentos de revelação. É um registro de uma revolução, o nascimento de uma nova ciência. Depois de ler CAOS, jamais poderemos voltar a ver o mundo da mesma maneira.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

A SEMIOSE SEGUNDO PEIRCE - I capa e contracapa

DE: João Queiroz
ED: EDUC/PUC-SP e FAPESP (Brasil, São Paulo: 2004, 207 págs)
Direção: Maria Eliza Mazzilli Pereira e Denize Rosana Rubano
Produção editorial: Magali Oliveira Fernandes
Preparação e revisão: Tereza Maira Lourenço Pereira
Editoração eletrônica: Waldir Antonio Alves
Capa: Phillip Rodolfi
Realização: Waldir Antonio Alves
Palavras-chave: Charles Sanders Peirce, semiótica, signo, cognição

CONTRACAPA
"João Queiroz oferece um tratado sobre os signos e seus tipos, suas inter-relações, suas modelizações e sua acessibilidade à pesquisa empírica com uma sofisticação que dificilmente vamos encontrar em qualquer língua, de qualquer tradição acadêmica. Ele desenvolve uma lógica hetereogênea seguindo as notações e o pensamento de C. S. Peirce, com um toque profundo de originalidade como ninguém. E, como se isto não fosse suficiente, tudo fica demarcado dentro de uma meditação sobre uma neurobiologia da semiose e a base da comunicação entre primatas não-humanas. Eu, de fato, estou maravilhado com a abordagem rigorosamente argumentada deste volume. Deve ser leitura indispensável para o pesquisador da filosofia de Peirce, do pragmatismo, das ciências cognitivas e da semiótica em seu sentido mais amplo."

Por FLOYD MERRELL (Purdue University)

sábado, 29 de outubro de 2011

INYOLOGIA por TOMIO KIKUCHI - I capa e índice

LIVRO: INYOLOGIA - GUIA DO PRINCÍPIO ÚNICO (1979)
DE: Tomio Kikuchi
ED: Musso (Brasil, São Paulo: 1982, 90 págs., 3a. edição)
Palavras-chave: DialéticaMacrobiótica, Tao, Universo, Vida, Yin Yang

ÍNDICE
Apresentação do Professor Georges Ohsawa
Prefácio da 1a. edição
Prefácio da 2a. edição
Introdução ao estudo da Inyologia
A igualdade da desigualdade
A Inyologia e o I-Ching
A Inyologia e a relatividade
O mundo humano e o mundo infinitesimal
A ordem do Universo
Os 12 teoremas do Princípio Único
Chave para o reino dos céus
Características inyológicas, distinção e exemplos
As funções antagonistas do sistema nervoso
Classificação morfológica
A velocidade do som e Yin e Yang
Fenômenos produzidos pelas forças centrípeta e centrífuga
Gênese e evolução da Vida
Determinação do sexo humano
Definição da definição
Os 7 aspectos da classificação de Yin e Yang
Concepção - constituição do Universo
A formação dos átomos
Classificação espectroscópica em espiral dos elementos
Dualismo monístico e monismo dualístico
Classificação física de Yin (negativo) e de Yang (positivo)
Classificação relativa entre os sabores, órgãos e cores
Vida e expressão
Concentração para a auto-realização
Expansão gradativa da expressão
O ponto focal do encontro de Yin e Yang
Esquema da expansão gradativa da expressão
Conclusão
Fenômenos farmacológicos e fisiológicos

sábado, 24 de setembro de 2011

DARWIN EM 90 MINUTOS - I capa e contracapa

LIVRO: "DARWIN E A EVOLUÇÃO EM 90 MINUTOS" (1998)
DE: Paul Strathern
ED: Jorge Zahar (Brasil, Rio de Janeiro: 2001; 94 págs., Coleção 90 minutos)
Título original: Darwin and Evolution
Tradução do inglês: Maria Helena Geordane
Revisão técnica: Geraldo Renato de Paula
Projeto gráfico: Ana Paula Tavares
Ilustração: Lula
Palavras-chave: Biologia, História da Teoria da Evolução, Naturalistas da Inglaterra

CONTRACAPA
A teoria da evolução [das espécies] de Charles Darwin, hoje amplamente aceita, foi uma revolução na época em que foi lançada. Ao colocar a humanidade como apenas mais um degrau [évolon] no processo evolutivo de sobrevivência e seleção natural [das espécies], esse novo conceito desafiava a certeza histórica [mito] de que a humanidade era não só o centro do mundo, mas superior a tudo o mais nele existente - obrigando-nos a repensar [com mais humildade] nossa posição [no enredamento filogênico] e expandir nossos horizontes [a respeito da extraordinária história da vida em nosso fascinante planeta Terra].

90 minutos é uma coleção que, através de textos divertidos e informativos, é capaz de saciar a curiosidade de leitores de todas as idades. Os volumes da série Cientistas em 90 minutos trazem rico material - introdução, posfácio, citações e cronologias - que complementa um panorama da vida e obra de cada cientista, explicando suas geniais descobertas.

domingo, 28 de agosto de 2011

O ERRO DE DESCARTES segundo DAMÁSIO - I capa e contracapa

LIVRO: "O ERRO DE DESCARTES - EMOÇÃO, RAZÃO E O CÉREBRO HUMANO" (1994)
DE: António R. Damásio
ED: Companhia das Letras (Brasil, São Paulo: 1996, 330 págs., 2a. edição)
Título original: Descartes' error - Emotion, reason and the human brain
Tradução do português de Portugal: Dora Vicente e Georgina Segurado
Revisão da edição portuguesa: Antônio Branco
Capa: Ettore Bottini
Preparação: Pedro Maia Soares e Cecília Ramos
Revisão: Carmen S. da Costa e Ana Maria Barbosa
Palavras-chave: biologia, cérebro, emoção, fisiologia, mente, neuropsicologia, psicologia, razão

CONTRACAPA
Para pensar bem e tomar decisões corretas é preciso manter a cabeça fria e afastar todos os sentimentos e emoções. Certo? Errado. Neste livro surpreendente e polêmico, António Damásio, que dirige um dos principais centros de estudos neurológicos dos Estados Unidos, mostra como, na verdade, a ausência de emoção e sentimento pode destruir a racionalidade. Utilizando-se das mais recentes descobertas da neurobiologia, Damásio desafia os dualismos tradicionais do pensamento ocidental - mente e corpo, razão e sentimento, explicações biológicas e explicações culturais - para oferecer uma visão científica e integrada do ser humano e sugerir hipóteses inovadoras sobre o funcionamento do cérebro humano.

"Refinado observador de distúrbios psicológicos e neurológicos, António Damásio é também um pensador profundo que escreve com notável elegância. Em O Erro de Descartes todos os seus talentos estão a serviço de uma fascinante exploração da biologia da razão e de sua dependência inseparável da emoção." - por Oliver Sacks

quarta-feira, 27 de julho de 2011

O QUE É A VIDA por ERWIN SCHRÖDINGER - I capa e orelhas

LIVRO: "O QUE É VIDA? - O ASPECTO FÍSICO DA CÉLULA VIVA" (1943)
seguido de "MENTE E MATÉRIA" (1956)
e "FRAGMENTOS AUTOBIOGRÁFICOS" (1960)
DE: Erwin Schrödinger
ED: Fundação Editora da UNESP (Brasil, São Paulo: 1997, 194 págs.) e Cambridge University Press
Título original: What is life? with Mind and Matter and Autobiographical Sketches
Tradução do inglês: Jesus de Paula Assis e Vera Yukie Kuwajima de Paula Assis
Capa: Lucio Kume
Palavras-chave: biologia, filosofia, biologia molecular, mente e matéria

ORELHAS
A presente obra é de autoria do eminente físico Erwin Schrödinger (Prêmio Nobel, 1933) e consiste de um já clássico ensaio sobre a "origem da vida", seguido de um não menos importante estudo sobre "a mente e a matéria" e complementado por "fragmentos autobiográficos". Tendo se tornado uma das maiores autoridades no campo da Teoria Quântica e possuidor daquela ótima cultura em humanidades (filosofia, ciências, história) propiciada pelas universidades europeias (no caso, a de Viena), Schrödinger não tardou em se dar conta de quão importante seria a tentativa de interpretar e conjecturar a vida em termos dos conhecimentos da química e da física, com ênfase nos aspectos quânticos e termodinâmicos dessas duas disciplinas. Com sua privilegiada inteligência, não lhe foi difícil absorver os resultados da pesquisa biológica de ponta, sobre estudos nas áreas de genética, biofísica e neurociências, com que fundamenta muito da sua argumentação. Assim, uma das suas preocupações foi a questão da redutibilidade dos fenômenos biológicos a fatos físico-químicos, e, embora físico, ele não se excede e reconhece que a vida é demasiadamente complexa, tornando ainda precária essa redutibilidade. Como os biólogos (mas também psicólogos e antropólogos) eram importantes destinatários da obra, Schrödinger procurou minimizar a linguagem físico-matemática empregada. Destaquem-se, no primeiro livro, o enfoque dado à ordem e à entropia ante o fenômeno da vida e uma abordagem da polêmica determinismo X livre arbítrio; no segundo, são tratados temas como a base física de consciência, a unicidade da mente; e, no terceiro, o autor se entrega a reminiscências, num relato por vezes tocante. Embora escrita há mais de três décadas, de modo algum a obra pode ser considerada datada, tal a perenidade dos assuntos tratados e o valor dos conceitos emitidos.
Por Erasmo G. Mendes.

COLABORAÇÃO: ALEXANDRE

sábado, 25 de junho de 2011

ENTROPY AND ART - I capa e contracapa

LIVRO: ENTROPY AND ART - AN ESSAY ON DISORDER AND ORDER (1971)
DE: Rudolf Arnheim
ED: University of California Press (Berkeley and Los Angeles, California, EUA; London, England: 2011, 64 págs., 40th anniversary edition)
Designed by Dave Comstock

CONTRACAPA
"ARNHEIM was the best kind of romantic. His wisdom, his patient explanations and lyrical enthusiasm are those of a teacher."
NEW YORK TIMES

"The psychology of out is never as easy as a-b-c, but this book avoids the general obtuseness of such treatises. It will give your mind a good honing."
ART DIRECTION

sexta-feira, 27 de maio de 2011

A NOVA ALIANÇA - I capa e contracapa

LIVRO: A NOVA ALIANÇA - METAMORFOSE DA CIÊNCIA (1984)
DE: Ilya Prigogine e Isabelle Stengers
ED: UNB - Editora Universidade de Brasília (Brasil, Brasília: 1997, 247 págs., 3a. edição)
Título original: La nouvelle alliance - métamorphose de la science
Traduzido do francês por: Miguel Faria e Maria Joaquina Machado Trincheira
Editores: Célia Ladeira, Lúcio Reiner, Manuel Montenegro da Cruz e Maria Baptista Dutra
Controladores de texto: Alfredo Henrique Pacheco Henning, Patrícia Maria Silva de Assis e Veralúcia Pimenta de Moura
Supervisão gráfica: Elmano Rodrigues Pinheiro
Capa: Formato Design e Informática

CONTRACAPA
"Dizer que a ciência do século [XX] renova nossos conhecimentos é quase um lugar comum: basta pensar nas partículas elementares, na astrofísica, na cosmologia ou na biologia molecular. Sabe-se, porém, menos sobre os sintomas de uma perturbação que altera até as próprias ideias recebidas a respeito do que é a ordem, a natureza, a lei.
A ciência clássica fez da natureza um autômato; a era industrial equipou esse autômato com um motor cujos recursos iriam esgotar-se mais cedo ou mais tarde. A natureza hoje reconquistou seu poder de invenção. O tempo penetra todos os níveis da descrição e, com ele, a pluralidade enriquecedora dos fenômenos evolutivos e dos processos de auto-organização.
O saber científico descobre-se hoje [1984] como 'escuta poética' da natureza, processo natural em um mundo aberto."

sábado, 30 de abril de 2011

TEORIA DA INFORMAÇÃO por ISAAC EPSTEIN - I capa e contracapa

LIVRO: TEORIA DA INFORMAÇÃO (1986)
DE: Isaac Epstein
ED: Ática (Brasil, São Paulo: 1986, 77 págs., Série Princípios)
Direção: Benjamin Abdala Junior e Samira Youssef Campedelli
Preparação de texto: Rogério Ramos
Arte, coord. e projeto gráfico (miolo): Antônio do Amaral Rocha
Arte-final: René Etiene Ardanuy e Joseval Souza Fernandes
Capa: Ary Normanha
Áreas de interesse: Artes, Comunicações, Estética, Filosofia, Linguística

CONTRACAPA
 "Neste livro, o leitor encontrará os conceitos básicos da teoria da informação, expostos com precisão e indicações de sua aplicabilidade à estética, à linguística, à arte permutacional. Logo de início, o Autor enfatiza o caráter dual da informação, assinala as diferenças entre comunicação e informação, e evolui para o estudo das distinções fundamentais dentro desse sistema e de suas relações com outros campos do conhecimento.
Isaac Epstein, engenheiro e mestre em Filosofia, professor do Ensino Superior em São Paulo, foi premiado em concurso de teses universitárias com um trabalho sobre revoluções científicas. Já tem publicado o volume O signo, dentro desta Série Princípios."

sábado, 26 de fevereiro de 2011

O HOMEM SIMBIÓTICO - I capa,contracapa e editorial

LIVRO: O HOMEM SIMBIÓTICO - PERSPECTIVAS PARA O TERCEIRO MILÊNIO (1995)
DE: Joël de Rosnay
ED: Vozes (Brasil, Petrópolis: 1997, 444 págs.)
Título original: L'homme symbiotique - Regards sur le troisième millénaire
Traduzido do francês por: Guilherme João de Freitas Teixeira
Editor de arte: Omar Santos
Editoração e organização literária: José Luiz Negri
Revisão gráfica: Revitec S/C
Diagramação: Rosangela Lourenço
Supervisão gráfica: Valderes Rodrigues
Palavras-chave: Ecologia

EDITORIAL
"Cét ouvrage, publié dans le cadre du programme de participation à la publication, bénéficie du soutien du Ministère français des Affaires Etrangères, de l'Ambassade de France au Brésil et de la Maison française de Rio de Janeiro."
trad.port: "Este livro, publicado no âmbito do programa de participação, contou com o apoio do Ministério francês das Relações Exteriores, da Embaixada da França no Brasil e da Maison française de Rio de Janeiro."

CONTRACAPA
"As dez regras de ouro do homem simbiótico:
1. Fazer emergir a inteligência coletiva.
2. Fazer coevoluir as pessoas, sistemas e redes.
3. Garantir simbioses em diferentes níveis de organização da sociedade.
4. Construir organizações e sistemas por camadas funcionais sucessivas.
5. Garantir a regulação dos sistemas complexos por um controle descendente (hierárquico) [top down] e ascendente (democrático) [bottom up].
6. Pôr em prática as regras da subsunção.
7. Saber manter-se à beira do caos.
8. Favorecer as organizações em paralelo.
9. Pôr em prática círculos virtuosos.
10. Fractalizar os saberes."

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Ontology II A World of Systems, de Mario Bunge

BUNGE, Mario (1977). Treatise on Basic Philosophy. Volume 3: Ontology I: The Forniture of the World. Dordrecht: D. Reildel Publ. Co.





BUNGE, Mario (1979). Treatise on Basic Philosophy. Volume 4: Ontology II: A World of Systems. Dordrecht: D. Reildel Publ. Co.

Three Concepts of Time, por Kenneth Denbigh

DENBIGH, Kenneth George. Three Concepts of Time. New York: Springer-Verlag, 1981

DENBIGH na Estante Virtual e na Amazon.

Information Theory, por Stanford Goldman

GOLDMAN, Stanford. Information Theory. New York: Prentice Hall, 1953. New York: Dover, 1968 ISBN 0-486-62209-6, 2005 ISBN 0-486-44271-3

Entre o Tempo e a Eternidade, de Ilya Prigogine e Isabelle Stengers

PRIGOGINE, Ilya e STENGERS, Isabelle. Entre o Tempo e a Eternidade. Lisboa: Gradiva, 1990

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

SEMIÓTICA EM BIBLIOGRAFIA COMENTADA - I capa e contracapa

LIVRO: SEMIÓTICA, BIBLIOGRAFIA COMENTADA (1999)
DE: Lúcia Santaella e Winfried Nöth
ED: Experimento (Brasil, São Paulo: 1999, 222 págs.)
Revisão: Maria do Socorro Senatore
Diagramação: Alan Cesar Sales Maia
Capa: Ana Aly

CONTRACAPA
"Coleção dirigida a estudantes de graduação e pós-graduação bem como a professores e pesquisadores traz os mais importantes livros sobre o assunto comentados e analisados por reconhecidos especialistas."

domingo, 21 de novembro de 2010

A TEORIA DA UMWELT - I capa e resumo

REVISTA/LIVRO: GALAXIA (abril, 2004)
ARTIGO: A TEORIA DA UMWELT DE JAKOB VON UEXKULL
DE: Thure von Uexkull
ED:
Capa:

RESUMO
Se vcoê etsá sdeno cpaaz de ednenetr etsa fsrae, é pqorue sau Uwlemt leh pagroromu praa cguonesir ftrliar de tdoo eses fxiee cfunsoo de ppceteros anepas aliuqo qeu vlae a pnea ser ldoi sdneguo sues issnteeres de cnosçãturo ed cntonehciemo. Eis a presença da Umwelt em seu aparato perceptivo-operacional. Neste artigo, Thure von Uexkull elabora comedidamente os subconceitos nevrálgicos que se articulam organicamente para formar o superconceito da Umwelt. Começa por apresentar os pressupostos do processo vital a partir da categoria do tempo, passando então à explanação continuísta [integralidade?] do Círculo Funcional e daí extraindo mais dois aspectos importantes do processo vital, a saber, o código e o contexto. Só a partir de então, o autor apresenta as denotações que seu pai [Jakob von Uexküll] atribuía aos termos autonomia, ego, sujeito, texto biológico, ambiente e tegumento habitável. O artigo estréia a observação conclusiva de uma biossemiótica como teoria da tradução em que os observadores humanos devem cuidar para não ceder a antropomorfismos, mas [devem] saber demarcar e distinguir três tipos de semiose: informação, sintomatização e comunicação.

PALAVRAS-CHAVE
Umwelt, percepção, operação, círculo funcional, biossemiótica, teoria da tradução