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quinta-feira, 13 de junho de 2013

BEYOND MECHANISM (Além do Mecanismo, por Henning e Scarfe)

livro: BEYOND MECHANISM - PUTTING LIFE BACK INTO BIOLOGY (Além do Mecanismo, Recolocando a Vida dentro da Biologia)
de: Brian Henning e Adam Scarfe
indicado por: Jesper Hoffmeyer

It has been said that new discoveries and developments in the human, social, and natural sciences hang “in the air” (Bowler, 1983; 2008) prior to their consummation. While neo-Darwinist biology has been powerfully served by its mechanistic metaphysic and a reductionist methodology in which living organisms are considered machines, many of the chapters in this volume place this paradigm into question. Pairing scientists and philosophers together, this volume explores what might be termed “the New Frontiers” of biology, namely contemporary areas of research that appear to call an updating, a supplementation, or a relaxation of some of the main tenets of the Modern Synthesis. Such areas of investigation include: Emergence Theory, Systems Biology, Biosemiotics, Homeostasis, Symbiogenesis, Niche Construction, the Theory of Organic Selection (also known as “the Baldwin Effect”), Self-Organization and Teleodynamics, as well as Epigenetics. Most of the chapters in this book offer critical reflections on the neo-Darwinist outlook and work to promote a novel synthesis that is open to a greater degree of inclusivity as well as to a more holistic orientation in the biological sciences.

Foi dito que as novas descobertas e desenvolvimentos das ciências humanas, sociais e naturais pendurar "no ar" (Bowler, 1983, 2008) antes de sua consumação. Enquanto a biologia neodarwinista foi poderosamente servida por sua metafísica mecanicista e reducionista de uma metodologia em que os organismos vivos são considerados máquinas, muitos dos capítulos neste lugar volume de este paradigma em questão. Emparelhamento cientistas e filósofos juntos, este volume explora o que poderia ser chamado de "The New Frontiers" da biologia, ou seja, áreas contemporâneas de pesquisa que aparecem para chamar uma atualização, uma suplementação, ou um relaxamento de alguns dos principais princípios da Síntese Moderna. Tais áreas de investigação incluem: Teoria da Emergência, Biologia de Sistemas, biossemiótica, homeostase, Simbiogênese, Nicho de Construção, a teoria da seleção orgânica (também conhecido como "O efeito Baldwin"), auto-organização e Teleodynamics, bem como epigenética. A maioria dos capítulos deste livro oferecem reflexões críticas sobre a perspectiva neo-darwinista e trabalhar para promover uma nova síntese que está aberta a um maior grau de inclusão, bem como para uma orientação mais holística nas ciências biológicas.

Ver também... Blog Immanent Transcendence, Website do Jesper Hoffmeyer e Link Academia.edu.

sábado, 31 de julho de 2010

INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO COMPLEXO - II orelhas

LIVRO: INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO COMPLEXO (2005)
DE: Edgar Morin
ED: Sulina (Brasil, Porto Alegre: 2007, 120 págs., 3a. edição)
Título original: Introduction à la pensée complexe
Tradução do francês: Eliane Lisboa
Capa: Eduardo Miotto
Projeto gráfico e editoração: Daniel Ferreira da Silva
Revisão: Álvaro Larangeira
Editor: Luis Gomes

ORELHAS, por Juremir Machado da Silva

"A obra de
Edgar Morin tem muitas facetas e está dividida em várias partes. No melhor estilo daquele que escreve, trata-se de um holograma: o todo está na parte que está no todo. Inúmeras são as janelas e portas que dão acesso a essa leitura do mundo feita de tantos nós e de tantos links. Tudo se interliga. Nada pode ser descartado em análise minuciosa. Existe a grande reflexão englobada nos seis volumes de O Método. Mas há também os textos de investigação sobre a antropologia, a política e a cultura de massa. Não bastasse isso, Morin investiu também na apresentação das suas ideias de maneira didática, num colossal esforço de clareza para o público mais amplo. É o caso de Introdução ao Pensamento Complexo. Não se trata, contudo, de uma simplificação nem de um empobrecimento, mas de uma forma específica de apresentação de ideias. Paradoxalmente, daria para garantir que, neste texto de ampliação do horizonte de leitores, Morin realiza uma operação complementar e antagônica: produz a essência do seu pensamento, um concentrado altamente exigente e preciso das suas teorias, e, ao mesmo tempo, apresenta um texto de uma simplicidade cristalina e de grande potencial de comunicação.
Este livro permite a qualquer um compreender os fundamentos do pensamento complexo. Em primeiro lugar, elimina ilusões e mal-entendidos. A complexidade não é uma receita de bolo nem a fórmula mágica para decifrar fenônemos até agora resistentes aos esforços científicos. Depois, trata de mostrar a necessidade e a validade da defesa de uma interpretação complexa do
existente. Edgar Morin não tenta inventar mais um sistema filosófico abstrato, fechado e coerente por não se referir ao vivido. Ao contrário, busca pensar o que todos vivem, desde a interação entre cultura e natureza até os desvãos do imaginário, do sonho, da utopia e da poesia. Conceitos, definições, hipóteses, terminologia e principais referências de um pensamento denso e trabalhado durante décadas aparecem nesta obra com uma transparência de dar inveja a muitos escritos. A mensagem flui como uma história contada sem arrogância, mas com muita sabedoria e reflexão. O leitor sente o homem pensando, amadurecendo as ideias, dialogando com o passado, o presente e o futuro. Sem nenhuma dúvida, este é o livro para aqueles que sentem vontade de fugir do reducionismo e temem os delírios dos filósofos encerrados na adoração da palavra e do conceito. Mais uma vez, Edgar Morin prova que pensamento e clareza podem andar de mãos dadas sem prejuízo do conteúdo nem da forma."

domingo, 28 de junho de 2009

MENTE E NATUREZA - III sumário e glossário

LIVRO: "MENTE E NATUREZA, A UNIDADE NECESSÁRIA" (1979)
DE: Gregory Bateson
ED: Francisco Alves (Brasil, Rio de Janeiro: 1986, 235 págs.)
Título original: Mind and Nature, A Necessary Unity
Tradução do inglês: Claudia Gerpe

SUMÁRIO e GLOSSÁRIO

I. INTRODUÇÃO
II.
EVERY SCHOOLBOY KNOWS
1.
A ciência nunca prova nada
2. O mapa não é o território, e o nome não é a coisa designada
3. Não existe experiência objetiva
4. Os processos de formação de imagens são inconscientes
5. A divisão do Universo observado em partes e conjuntos é conveniente e pode ser necessária, mas nenhuma necessidade determina como ela deverá ser feita
6. Sequências divergentes não são previsíveis (explo: dízima periódica complexa)
7. Sequências convergentes são previsíveis (explo: dízima periódica simples)
8. Nada virá do nada
9. Número é diferente de quantidade
10. A quantidade não determina o padrão
11. Não existem 'valores' monótonos em biologia
12. Algumas vezes o pequeno é belo
13. A lógica é um modelo medíocre de causa e efeito
14. A causalidade não trabalha às avessas
15. A linguagem normalmente enfatiza somenete um lado de qualquer interação
16. A 'estabilidade' e a 'mudança' (evolução) descrevem partes de nossas descrições
III. VERSÕES MÚLTIPLAS DO MUNDO
1. O caso da diferença
2. O caso da visão binocular
3. O caso do planeta Plutão
4. O caso da adição de sinapse
5. O caso do punhal alucinatório
6. O caso das linguagens sinônimas
7. O caso dos dois sexos
8. O caso das batidas e do fenômeno moiré
9. O caso da 'descrição' da 'tautologia' e da 'explicação'
IV. CRITÉRIOS DE SISTEMAS MENTAIS
Critério 1.
Uma mente é um agregado (ou nucleação?) de partes ou componentes que interagem (ver tb: sistemas, definição de Bunge e Uyemov)
Critério 2. A interação entre partes da mente é acionada por diferença
Critério 3. O processo mental requer energia colateral
Critério 4. O processo mental requer cadeias de determinação circulares (ou 'espirais'?) (ou mais complexas)
Critério 5. No processo mental, os efeitos da diferença devem ser encarados como transformações (isto é, versões codificadas) da diferença que os precederam (história)
Critério 6. A descrição e a classificação desses processos de transformação (processos de evolução) revelam uma hierarquia de tipos lógicos inerentes aos fenômenos
V. VERSÕES MÚLTIPLAS DO RELACIONAMENTO
1.
Conheça a si próprio
2. Totemismo
3. Abdução
VI. OS GRANDES MÉTODOS ESTOCÁSTICOS
1. Os erros lamarckianos
2. Uso e desuso
3. Assimilação genética
4. O controle genético da alteração somática
5. "Nada virá do nada" na epigênese
6. Homologia
7. Adaptação e hábito
8. Processos estocásticos, divergentes e convergentes (ver tb: nucleação)
9. Comparando e combinando os dois sistemas estocásticos
VII. DA CLASSIFICAÇÃO AO MÉTODO
VIII. ENTÃO, O QUÊ?
APÊNDICE O tempo está desarticulado
GLOSSÁRIO
Adaptação, aleatório, analógico, cibernética, co-evolução, digital, eidético, energia, entropia, epigênese, epistemologia, estocástico, fenocópia, fenótipo, filogenia, flexibilidade, genética, genótipo, grupo taxonômico, homologia, ideia, informação, linear e lineal, movimento browniano, mutação, negentropia, ontogenia, paralaxe, procronismo, reducionismo, sacramento, somático, tautologia, tensão, tipos lógicos, topologia.