TESE: "SEMIÓTICA, SISTEMAS E SINAIS" (1994)
DOUTORADO: em Comunicação e Semiótica, do Programa de Estudos Pós Graduados em Comunicação e Semiótica - COS, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP
ALUNO: Jorge de Albuquerque Vieira
ORIENTADORA: Prof. Dra. Maria Lúcia Santaella Braga
RESUMO
Esta Tese consiste no estudo semiótico de sinais de natureza científica quanto ao registro, redução e interpretação dos mesmos. Os sinais são registrados na forma de Séries Temporais, aqui consideradas como cadeias sígnicas. Em sua análise são empregadas técnicas da Lingüística Matemática e Linguagens Formais, no domínio da Teoria da Informação.
A introdução da Teoria Geral de Sistemas como referencial ontológico permite a elaboração de signos complexos para exprimir tais sinais como sistemas organizados e constituintes de uma hierarquia em estocasticidade - os signos desenvolvidos são espaços de estados defasados, permitindo uma geometrização de gramaticalidade.
As conseqüências ontológicas, epistemológicas e metodológicas são também discutidas, principalmente no âmbito do sistema filosófico de Charles Sanders Peirce. É proposta uma generalização do conceito peirceano de Semiose, de forma a conter processos em sistemas não-vivos, e é discutido ainda o seu papel na evolução da espécie humana como elaboradora de Complexidade.
MARIA SISTEMISTA, Brazil
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CD Arnaldo Antunes, Carlinhos Brown e Marisa Monte, Tribalistas 2002
CD Jeff Beck, Who Else! 1999
CD Trilha Sonora, The Tarantino Connection 1997
CD Apocalyptica, Plays Metallica by Four Cellos 1996
CD Chemical Brothers, Exit Planet Dust 1995
CD Trilha Sonora, Natural Born Killers 1994
CD Morphine, Cure For Pain 1993
CD Tetê Espíndola, Ouvir Birds 1991
CD Caetano Veloso, Velô 1984
CD Língua de Trapo, Álbum 1982
OUROBOROS, A Teia da Vida
Uma cadeia alimentar típica no livro "A Teia da Vida", de Fritjof Capra, pág. 148.
OUROBOROS, CHK Heinz von Foerster
Capa do periódico "Cybernetics & Human Knowing", livro 10, No. 3-4, 2003.
OUROBOROS, A Árvore do Conhecimento
Ilustração gradativamente apresentada na abertura dos capítulos do livro "A Árvore do Conhecimento", de Humberto Maturana e Francisco Varela, págs. 19, 37, 63, 83, 103, 133, 155, 197, 225, 259 e 262.
OUROBOROS, por Escher
Desenho branco em fundo preto de Maurits Escher, acompanhado de seu negativo e complementar por nossa versão.
OUROBOROS, Yin e Yang unidos no TAO
Ouroboros esquematizado pela concepção Taoísta. O Tao corresponderia a um corte transversal no meio do corpo do Ouroboros mostrando que por dentro ele é composto como uma corda de dois fios, unidos e torcidos, que binariamente representam o requisito mínimo para a sua existência: uma diferença. Diferentes não apenas na cor, os dois fios da corda correm em sentidos opostos: o Yang, que flui em sentido horário, formaria a cabeça; e o Yin, que flui em sentido anti-horário, formaria a cauda do Ouroboros. No entanto, dentro de cada um dos fios nasce e flui inversamente o seu oposto, e a alteridade que está no outro também está dentro de si. E assim, no evoluir temporal dos acontecimentos quantitativos, quando o recessivo torna-se predominante e o predominante torna-se recessivo, fluxos e conexão boca-rabo podem qualitativamente se inverter: o fio que flui em sentido horário vira anti-horário, e vice-versa; e, consequentemente, cabeça e cauda trocam de lugar.
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