domingo, 12 de julho de 2009

A ÁRVORE DO CONHECIMENTO - V sumário, figuras, quadros e glossário

LIVRO: "A ÁRVORE DO CONHECIMENTO - AS BASES BIOLÓGICAS DA COMPREENSÃO HUMANA" (1984)
DE: Humberto Maturana e Francisco Varela
ED: Palas Athena (Brasil, SP: 2004, 283 págs., 4a. edição)
Título original: El Árbol del Conocimiento
Tradução do espanhol: Humberto Mariotti e Lia Diskin
Capa: Maurício Zabotto
Coordenação editorial: Emílio Moufarrige
Revisão de provas: Lucia Brandão Saft Moufarrige
Diagramação: Maria do Carmo de Oliveira
Ilustração: Carolina Vial, Eduardo Osorio, Francisco Olivares e Marcelo Maturana Montañez


SUMÁRIO, FIGURAS, QUADROS e GLOSSÁRIO

Prefácio, de Humberto Mariotti

Outro olhar, outra visão
Um pouco de história
Desdobramentos
O agora e o futuro

Humberto Mariotti

CAPÍTULO I - CONHECER O CONHECER
A grande tentação
Fig. 1. Cristo coroado de espinhos, de Hieronimus Bosch, Museu do Prado, Madri.
As surpresas do olho
Fig. 2. Experiência do ponto cego.
Fig. 3. Os dois círculos desta página foram impressos com a mesma tinta. No entanto, o [círculo] de baixo parece rosado, por causa de seu entorno verde. Moral da história: a cor não é uma propriedade das coisas; ela é inseparável de como estamos estruturados para vê-la.
Fig. 4. Sombras coloridas.
O grande escândalo
Fig. 5. Mãos que desenham, de M.C. Escher.
Quadro: Os aforismos-chave do livro
Explicação
Quadro: Conhecer

CAPÍTULO II - A ORGANIZAÇÃO DO SER VIVO
Fig. 6. Reprodução da fotografia de uma galáxia.
Breve história da Terra
Fig. 7. Distâncias na Via Láctea e localização do nosso Sol em seu âmbito.
Fig. 8. Esquema da sequência de transformações de uma estrela desde a sua formação.
Fig. 9. Comparação em escala de modelos moleculares da água (na parte superior); um aminoácido (lesina) no meio; e uma proteína (a enzima ribonuclease) na parte inferior.

O aparecimento dos seres vivos
Quadro: Distinções, Unidades
Fig. 10. Acima: fotografias de fósseis do que se presume que tenham sido bactérias encontradas em depósitos de mais de três bilhões de anos. Abaixo: fotografias de bactérias vivas atuais, cuja forma é comparável à dos fósseis reproduzidos à esquerda.
Fig. 11. O experimento de Miller como metáfora dos eventos da atmosfera primitiva.
Quadro: A origem das moléculas orgânicas
Quadro: Organização e estrutura

Autonomia e autopoiese
Quadro: As células e suas membranas
Fig. 12. Fotografia tirada ao microscópio eletrônico, mostrando um corte de uma célula de sanguessuga, na qual aparecem membranas e componentes intracelulares (em aumento aproximado de 20.000 vezes).
Fig. 13. Diagrama dos principais perfis da célula de sanguessuga mostrada na Fig. 12: membrana nuclear, mitocôndrias, retículo endoplasmático, ribossomos e a membrana celular. Notar o esboço hipotético da projeção tridimensional do que poderia estar sob a superfície do espécime.

CAPÍTULO III - HISTÓRIA: REPRODUÇÃO E HEREDITARIEDADE
Fig. 14. Uma das primeiras divisões de um embrião de rato.
Reprodução: como ela acontece?
Quadro: Fenômenos históricos
Quadro: Organização e história
Modos de gerar unidades
Fig. 15. Um caso de réplica.
Fig. 16. Um caso de cópia com substituição de modelo.
Fig. 17. Um caso de reprodução por fratura.

A reprodução celular
Fig. 18. Mitose ou reprodução por fratura em uma célula animal. O diagrama mostra as diferentes etapas de descompartimentalização, que tornam possível a fratura reprodutiva.
Quadro: Hereditariedade

Herediariedade reprodutiva
Quadro: A idéia de informação genética

CAPÍTULO IV - A VIDA DOS METACELULARES
Fig. 19. Água, óleo de Giuseppe Arcimboldo.
Acoplamento estrutural
Fig. 20. Ciclo da vida dos Physarum, com formação de plasmódio por fusão celular.
Fig. 21. Ciclo da vida do Dycoselium (fungo de limo), com corpo frutífero formado por agrupamento das células que surgem da reprodução de uma célula-esporo fundadora.
Ciclos da vida
Tempo de transformações
Fig. 22. Exemplos das relações entre o tamanho alcançado e o tempo necessário para alcançá-lo, nas diferentes etapas dos ciclos de vida de quatro organismos [(a) mixomiceto, (b) rã, (3) sequóia e (4)baleia azul].
Fig. 23. Tempo de transformação em uni e metacelulares.
Quadro: Metacelularidade e sistema nervoso
A organização dos metacelulares
Quadro: Simbiose e metacelularidade

CAPÍTULO V - A DERIVA NATURAL DOS SERES VIVOS
Fig. 24. Charles Darwin.
Determinismo e acoplamento estrutural
Fig. 25. A corneta, como toda unidade, tem seus quatro domínios: a) de mudanças de estado; b) de mudanças destrutivas; c) de perturbações; d) de interações destrutivas.
Ontogenia e seleção
Quadro: Curva perigosa: a seleção natural
Filogenia e evolução
Fig. 26. As grandes linhas da evolução orgânica, desde as origens procariontes até nossos dias, com toda a variedade de unicelulares, plantas, animais e fungos, que surgem das ramificações e entrelaçamentos por simbiose de muitas linhagens originárias.
Fig. 27. Expansão e extinção em linhagens de um grupo de trilobites, animais que existiram entre 500 e 300 milhões de anos passados.

Deriva natural
Fig. 28. A deriva natural dos seres vivos, vista pela metáfora das gotas d'água.
Fig. 29. Deriva natural dos seres vivos como distâncias de complexidade em relação à sua origem comum.
Quadro: Mais ou menos adaptado
Fig. 30. Diferentes maneiras de nadar.
Quadro: Evolução: deriva natural


CAPÍTULO VI - DOMÍNIOS COMPORTAMENTAIS
Fig. 31. Orangotango tomando um rato de um gato.
Previsibilidade e sistema nervoso
De sapos e meninas-lobo
Fig. 32. Erro de pontaria ou expressão de uma correlação interna inalterada?
Fig. 33. a) Modo lupino de correr da menina bengali, algum tempo depois de ser encontrada. Comparar com o lobo da fotografia b. c) Comendo como aprendeu. d) Nunca a sentiram completamente humana.

Sobre o fio da navalha
Fig. 34. César, segundo a metáfora representacionista.
Fig. 35. A Odisséia epistemológica: navegando entre o redemoinho Caribdes do solipsismo e o monstro Cila do representacionismo.

Quadro: Comportamento
Comportamento e sistema nervoso

CAPÍTULO VII - SISTEMA NERVOSO E CONHECIMENTO
Fig. 36. Neurônios. Desenho de Santiago Ramón y Cajal.
História natural [biológica, evolutiva] do movimento
Fig. 37. Sagitaria sagitufolia em suas formas aquática e terrestre.
Fig. 38. Ingestão.
Fig. 39. Relações de tamanho e velocidade na Natureza.

Coordenação sensório-motora unicelular
Fig. 40. Correlação sensório-motora na natação de um protozoário.
Fig. 41. Propulsão flagelar da bactéria.
Fig. 42. Um pequeno celenterado: a hidra.

Correlação sensório-motora multicelular
Fig. 43. Esquema da diversidade celular nos tecidos da hidra, com destaque para os neurônios.
Estrutura neuronal
Fig. 44. O neurônio e sua extensão.
A rede interneuronal
Quadro: Sinapse
Fig. 45. Reconstrução tridimensional de todos os contatos sinápticos recebidos pelo corpo celular de um neurônio motor da medula espinhal.
Fig. 46. Diversidade neuronal (da esquerda para a direita): [1] célula bipolar da retina, [2] corpo celular de um neurônio motor da medula espinhal, [3] célula mitral do bulbo olfatório, célula piramidal do córtex cerebral de um mamífero.
Fig. 47. Desenho do sistema nervoso de uma minhoca (Tubulanus annulata), mostrando o agrupamento de neurônios em uma corda ventral, com uma porção cefálica avolumada.
Fig. 48. Correlação sensório-motora no movimento do braço.

Clausura operacional do sistema nervoso
Quadro: Conexões da via visual
Fig. 49. Tamanho relativo da porção cefálica do sistema nervoso em vários animais.
Quadro: História natural [biológica, evolutiva] do sistema nervoso
Plasticidade
Quadro: O cérebro e o computador
Comportamentos inatos e comportamentos aprendidos
Conhecimento e sistema nervoso
Quadro: Conhecimento

CAPÍTULO VIII - OS FENÔMENOS SOCIAIS
Fig. 50. Desenho de Juste de Juste.
Acoplamentos de terceira ordem
Fig. 51. Jaçanã.
Fig. 52. Momentos do comportamento de côrte do peixe espinhoso.

Insetos sociais
Fig. 53. Diferentes morfologias nas castas das formigas mirmicíneas (Pheidole kingi instabilis). Indivíduos da casta operária: de (a) a (f). A rainha aparece em (g) e o macho em (h).
Fig. 54. Mecanismo de acoplamento entre os insetos sociais: trofolaxe.

Vertebrados sociais
Fig. 55. A fuga como fenômeno social entre os cervos.
Fig. 56. A caça como fenômeno social entre os lobos.
Fig. 57. Um grupo de babuínos se desloca.
Fig. 58. Esquema comparativo da distribuição de indivíduos babuínos e chimpanzés. 1. Estrutura correspondente aos babuínos habitantes da savana. 2.
Estrutura correspondente aos chimpanzés. 3. ------- Fronteira de um grupo fechado. 4. - - - - Fronteira de um grupo aberto.
Fenômenos sociais e comunicação
O cultural
Quadro: Espectograma
Fig. 59. Dueto vocal entre duas aves africanas.
Quadro: Fenômenos sociais, Comunicação
Quadro: A metáfora do tubo para a comunicação
Quadro: Altruísmo e egoísmo
Quadro: Organismos e sociedades

Fig. 60. Macaco do Japão lava suas batatas
Quadro: Conduta cultural

CAPÍTULO IX - DOMÍNIOS LINGUÍSTICOS E CONSCIÊNCIA HUMANA
Fig. 61. Hieróglifos egípcios.
Descrições semânticas
Quadro: Domínio linguístico
Quadro: A linguagem
História natural [biológica, evolutiva] da linguagem humana
Fig. 62. O Ameslan não é uma linguagem fonética e sim 'ideográfica'. Aqui, o gorila Koko aprende o gesto correspondente a 'máquina'.
Fig. 63. Interação linguística interespecífica.
Fig. 64. Capacidade de generalização, segundo diferentes histórias de aprendizagem linguística.
Fig. 65. Nossa linhagem [humana].
Fig. 66. Comparação da capacidade craniana dos hominídeos.
Fig. 67. No período neolítico, as populações humanas eram coletoras-caçadoras (mapa acima). Essas origens estão ocultas nos estilos de vida atuais (mapa inferior).
Janelas experimentais para o mental
Fig. 68. O calcanhar de Aquiles para a habilidade linguística oral humana (colorido).
Fig. 69. Ataque epilético de uma inca, segundo gravura da época.
Fig. 70. Desconexão inter-hemisférica no tratamento da epilepsia: o corpo caloso seccionado aperece colorido.
Fig. 71. Geometria da projeção da retina no córtex. Perturbações localizadas no lado esquerdo afetarão exclusivamente o córtex do lado direito.
Fig. 72. Situação experimental para o estudo comportamental de pessoas com secção do corpo caloso. Coloca-se o indivíduo de modo que não possa ver suas mãos nem o objeto a ser manipulado. A seguir, são mostradas imagens à direita ou à esquerda de seu campo visual, que ele deve identificar com as mãos ou com a fala.
O mental e a consciência

CAPÍTULO X - A ÁRVORE DO CONHECIMENTO
O conhecer e o conhecedor
Fig. 73. A galeria de quadros, de M.C. Escher.
O conhecimento do conhecimento obriga
Quadro: Ética

domingo, 28 de junho de 2009

MENTE E NATUREZA - I capa e contracapa

LIVRO: "MENTE E NATUREZA, A UNIDADE NECESSÁRIA" (1979)
DE: Gregory Bateson
ED: Francisco Alves (Brasil, Rio de Janeiro: 1986, 235 págs.)
Tradução do inglês: Claudia Gerpe

CONTRACAPA

"GREGORY BATESON está envolvido acima de tudo com síntese, unidades fundamentais e com os padrões que sustentam a aparente diversidade das coisas vivas... O que aparece mais vivamente neste importante livro é a coragem e a arte da exploração intelectual."
The New York Times Book Review

"UMA MEDITAÇÃO PROFUNDAMENTE SÉRIA sobre a maneira científica de nos vermos e nos compreendermos, realizada por um dos mais importantes mestres da teoria biológica e antropológica."
Ronald David Laing

"BRILHANTE... COMPETITIVO E PROVOCADOR, Mente e Natureza personifica a coragem e a arte de um pensamento claro e honesto, emitidos por uma mente criadora e refinada."

MENTE E NATUREZA - II orelhas

LIVRO: "MENTE E NATUREZA, A UNIDADE NECESSÁRIA" (1979)
DE: Gregory Bateson
ED: Francisco Alves (Brasil, Rio de Janeiro: 1986, 235 págs.)
Título original: Mind and Nature, A Necessary Unity
Tradução do inglês: Claudia Gerpe

ORELHAS
Conhecido como um dos "papas" do movimento de terapia familiar, Gregory Bateson (Inglaterra, 1904-1980) mudou radicalmente o curso da biologia, antropologia, psiquiatria e cibernética no século XX. Mente e Natureza mostra de que maneira esse eminente biólogo e geneticista elaborou uma das teorias mais "estimulantes e revolucionárias" (Los Angeles Times Book Review) do mundo das ciências em todos os tempos.
Segundo Gregory Bateson, para recuperar o nosso lugar no mundo natural, antes que seja tarde demais, devemos abandonar nossa visão simplista e quantitativa da ciência para aprendermos a "pensar como a Natureza". Ex-professor convidado de antropologia em Harvard, pesquisador associado ao Langley Porter Neuropsychiatric Institute em São Francisco, etnólogo junto ao Palo Alto Veterans Administration Hospital, ele também trabalhou com golfinhos no Oceanographic Institute do Havaí e reuniu um currículo invejável onde a diversidade de experiências lhe possibilitou influenciar como nenhum outro a toda uma geração de cientistas sociais, entre os quais se inclui o psiquiatra inglês Ronald David Laing.
Para Rollo May (psicólogo existencialista), Mente e Natureza é um livro de espantosa sabedoria e profundo discernimento que poderá ter um efeito duradouro no nosso mundo, agora e no futuro. Nele, o autor de obras como Balinese Character: A Photographic Analysis, Naven e Steps to an Ecology of Mind afirma que o sistema mental que governa o modo como pensamos e aprendemos é o mesmo tipo de sistema que governa a evolução e a ecologia de toda a vida na Terra.
Construindo um retrato de como o mundo é ligado em seus aspectos mentais, Gregory Bateson aqui aborda como se harmonizam as idéias, a informação; os passos de consistência lógica ou pragmática; como está a lógica; o procedimento clássico para formar cadeias de idéias; como se relaciona o mundo da lógica e muitos outros assuntos da maior pertinência e atualidade no campo das idéias e das ciências.

MENTE E NATUREZA - III sumário e glossário

LIVRO: "MENTE E NATUREZA, A UNIDADE NECESSÁRIA" (1979)
DE: Gregory Bateson
ED: Francisco Alves (Brasil, Rio de Janeiro: 1986, 235 págs.)
Título original: Mind and Nature, A Necessary Unity
Tradução do inglês: Claudia Gerpe

SUMÁRIO e GLOSSÁRIO

I. INTRODUÇÃO
II.
EVERY SCHOOLBOY KNOWS
1.
A ciência nunca prova nada
2. O mapa não é o território, e o nome não é a coisa designada
3. Não existe experiência objetiva
4. Os processos de formação de imagens são inconscientes
5. A divisão do Universo observado em partes e conjuntos é conveniente e pode ser necessária, mas nenhuma necessidade determina como ela deverá ser feita
6. Sequências divergentes não são previsíveis (explo: dízima periódica complexa)
7. Sequências convergentes são previsíveis (explo: dízima periódica simples)
8. Nada virá do nada
9. Número é diferente de quantidade
10. A quantidade não determina o padrão
11. Não existem 'valores' monótonos em biologia
12. Algumas vezes o pequeno é belo
13. A lógica é um modelo medíocre de causa e efeito
14. A causalidade não trabalha às avessas
15. A linguagem normalmente enfatiza somenete um lado de qualquer interação
16. A 'estabilidade' e a 'mudança' (evolução) descrevem partes de nossas descrições
III. VERSÕES MÚLTIPLAS DO MUNDO
1. O caso da diferença
2. O caso da visão binocular
3. O caso do planeta Plutão
4. O caso da adição de sinapse
5. O caso do punhal alucinatório
6. O caso das linguagens sinônimas
7. O caso dos dois sexos
8. O caso das batidas e do fenômeno moiré
9. O caso da 'descrição' da 'tautologia' e da 'explicação'
IV. CRITÉRIOS DE SISTEMAS MENTAIS
Critério 1.
Uma mente é um agregado (ou nucleação?) de partes ou componentes que interagem (ver tb: sistemas, definição de Bunge e Uyemov)
Critério 2. A interação entre partes da mente é acionada por diferença
Critério 3. O processo mental requer energia colateral
Critério 4. O processo mental requer cadeias de determinação circulares (ou 'espirais'?) (ou mais complexas)
Critério 5. No processo mental, os efeitos da diferença devem ser encarados como transformações (isto é, versões codificadas) da diferença que os precederam (história)
Critério 6. A descrição e a classificação desses processos de transformação (processos de evolução) revelam uma hierarquia de tipos lógicos inerentes aos fenômenos
V. VERSÕES MÚLTIPLAS DO RELACIONAMENTO
1.
Conheça a si próprio
2. Totemismo
3. Abdução
VI. OS GRANDES MÉTODOS ESTOCÁSTICOS
1. Os erros lamarckianos
2. Uso e desuso
3. Assimilação genética
4. O controle genético da alteração somática
5. "Nada virá do nada" na epigênese
6. Homologia
7. Adaptação e hábito
8. Processos estocásticos, divergentes e convergentes (ver tb: nucleação)
9. Comparando e combinando os dois sistemas estocásticos
VII. DA CLASSIFICAÇÃO AO MÉTODO
VIII. ENTÃO, O QUÊ?
APÊNDICE O tempo está desarticulado
GLOSSÁRIO
Adaptação, aleatório, analógico, cibernética, co-evolução, digital, eidético, energia, entropia, epigênese, epistemologia, estocástico, fenocópia, fenótipo, filogenia, flexibilidade, genética, genótipo, grupo taxonômico, homologia, ideia, informação, linear e lineal, movimento browniano, mutação, negentropia, ontogenia, paralaxe, procronismo, reducionismo, sacramento, somático, tautologia, tensão, tipos lógicos, topologia.

sábado, 6 de junho de 2009

ATOR/CLOWN E O PAPEL CRIADOR DA INTERATIVIDADE/CRISE EM SISTEMAS COMPLEXOS - I resumo


DISSERTAÇÃO: O PAPEL DA INTERATIVIDADE/CRISE NA COMUNICAÇÃO E CRIAÇÃO EM SISTEMAS COMPLEXOS: A ÓTICA DO CLOWN (2008, 78 págs.)
MESTRADO: em Comunicação e Semiótica, do Programa de Estudos Pós Graduados em Comunicação e Semiótica - COS, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP
ALUNO: Ana Cristina Pilchowski
ORIENTADOR: Jorge de Albuquerque Vieira

RESUMO

Essa pesquisa está centrada na análise do papel da interatividade e da crise no estabelecimento da comunicação e criação no processo de formação e descoberta do clown. Propomos uma leitura do processo criativo do clown partindo da hipótese de que este - a partir de um deslocamento da atenção, voltando-a para o que chamamos de interatividade/crise – obriga o ator-clown a modificar sua visão de mundo. Em outras palavras: sugere um “re-olhar” diante dos fenômenos e, através deste, permite uma ampliação dos mecanismos de percepção, criação e comunicação. Esse “re-olhar” é atingido pelo clown por meio da instabilidade e da interatividade/crise. O processo de formação do clown, segundo nossa visão, propõe uma leitura da interatividade/crise como fator estimulador da criação. Para o estudo de tal visão optamos por utilizar a teoria geral sistêmica. A lógica clownesca concebe o mundo e as relações de forma complexa, que em muitos pontos se assemelha ao pensamento sistêmico. Como suporte para o estudo da “crise criadora” utilizamos o conceito de Évolon, criado por Werner Mende, a respeito da crise como fator evolutivo. E tivemos como guia o livro Teoria do Conhecimento e Arte, de Jorge Albuquerque Vieira. Para uma leitura do tipo de percepção estimulada durante a formação do clown, empregamos o conceito de Umwelt desenvolvido por Jakob von Uexküll. Também buscamos suporte para o estudo do clown na criação do ator em autores ligados a arte do ator. Entre eles: Luís Otávio Burnier, Renato Ferracini, Dario Fo e Elizabeth Pereira Lopes. A interatividade/crise regula a percepção do clown, a forma como este lida com as informações e, consequentemente, a maneira como se comunica. O clown, por sua vez, por meio da instabilidade, proporciona ao ator o contato com a “crise criadora” promovendo a criação a partir de um re-olhar.

domingo, 10 de maio de 2009

PÓS com INTRODUÇÃO À BIOSSEMIÓTICA - I ementa

DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À BIOSSEMIÓTICA E ALGUMAS APLICAÇÕES (1º/2005, 34 horas-aula)
COORDENAÇÃO: Charbel Niño El-Hani (UFBA)

EMENTA
"A semiótica é usualmente concebida como uma ciência que investiga sistemas de signos e sinais por meio dos quais seres humanos se mostram capazes de diferentes formas de interação. Contudo, ela foi concebida e sistematizada pelo lógico e matemático C. S. Peirce como uma ciência formal interessada em qualquer processo associado a comunicação e linguagem. Assim, a semiótica [peirceana] descreve e analisa a estrutura de processos semióticos sem importar-se com a base ou suporte físico/material no qual tais processos podem ser operativos, ou com a escala em que podem ser observados. Parece “natural” a ideia de uma biossemiótica, na qual os princípios teóricos e as ferramentas metodológicas da semiótica são aplicadas a sistemas vivos. A biossemiótica propõe modelos para compreensão de processos vivos que não estão estritamente baseados na organização molecular, mas fundamentalmente dependem de eventos sígnicos e de comunicação. O presente curso tem como objetivo propiciar aos alunos uma introdução às ideias centrais da semiótica e da biossemiótica, bem como a alguns de seus mais recentes desenvolvimentos e aplicações."

PÓS com INTRODUÇÃO À BIOSSEMIÓTICA - II programação

DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À BIOSSEMIÓTICA E ALGUMAS APLICAÇÕES (1º/2005, 34 horas-aula)
COORDENAÇÃO: Charbel Niño El-Hani (UFBA)
PROFESSORES CONVIDADOS: João Queiroz (UNICAMP, UFBA) e Claus Emmeche (Universidade de Copenhague)
NÍVEL: Mestrado em Ensino, Filosofia e História das Ciências, Universidade Federal da Bahia / Universidade Estadual de Feira de Santana

PROGRAMAÇÃO
23/02, 16-19 hs: Claus EmmecheThe Emergence of Biosemiotics as a Research Program in Theoretical Biology and Philosophy of Biology [aula ministrada em inglês]
25/02, 16-19 hs: Claus EmmecheReflections on the qualitative biosemiotics of Jakob von Uexküll [aula ministrada em inglês]
02/03, 16-19 hs: João Queiroz – A filosofia dos signos de C. S. Peirce
04/03, 16-19 hs: Charbel Niño El-HaniSemiose como um processo emergente
09/03/, 16-19 hs: João Queiroz – Introdução à Zoosemiótica
11/03, 16-19 hs: Charbel Niño El-HaniInformação em sistemas biológicos
16/03, 16-19 hs: João Queiroz – Um Estudo de Caso de Comunicação Animal em Primatas Não-Humanos
18/03, 16-19 hs: Charbel Niño El-Hani – Uma Análise Semiótica do Sistema Genético de Informação
23/03, 16-19 hs: Charbel Niño El-Hani – Possíveis Aplicações da Biossemiótica no Ensino de Ciências
25/03, 16-19 hs: Seminários
30/03, 16-19 hs: Seminários
01/04, 16-19 hs: Seminários

PÓS com INTRODUÇÃO À BIOSSEMIÓTICA - III bibliografia

DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À BIOSSEMIÓTICA E ALGUMAS APLICAÇÕES (1º/2005, 34 horas-aula)
COORDENAÇÃO: Charbel Niño El-Hani (UFBA)
PROFESSORES CONVIDADOS: João Queiroz (UNICAMP, UFBA) e Claus Emmeche (Universidade de Copenhague)
NÍVEL: Mestrado em Ensino, Filosofia e História das Ciências, Universidade Federal da Bahia / Universidade Estadual de Feira de Santana

BIBLIOGRAFIA
  1. Deacon, T. W. (1997). The Symbolic Species: The Co-evolution of Language and the Brain. W.W. Norton.
  2. Emmeche, C. 1997. “Defining Life, Explaining Emergence”, On-line paper: http://www.nbi.dk/~emmeche/ (Published in two parts as: Emmeche, C. 1997. “Autopoietic Systems, Replicators, and the Search for a Meaningful Biologic Definition of Life”, Ultimate Reality and Meaning 20: 244-264; Emmeche, C. 1998. “Defining Life as a Semiotic Phenomenon”, Cybernetics & Human Knowing 5:3-17).
  3. Emmeche, C. 2003. “Causal Processes, Semiosis, and Consciousness” in J. SEIBT (ed.). Process Theories: Crossdisciplinary Studies in Dynamic Categories. Dordrecht: Kluwer. (pp. 313-336).
  4. Hoffmeyer, Jesper. 1996. Signs of Meaning in the Universe. Bloomington & Indianapolis: Indiana University Press.
  5. Hulswit, M.[Menno] 2001. “Semeiotic and the Cement of the Universe: a Peircean Process Approach to Causation”, Transactions of the Charles S. Peirce Society: A Quarterly Journal in American Philosophy, Summer, XXXVII (3) 339-363.
  6. Kull, K. (ed.) (2001). Jackob von Uexkull: a paradigm for biology and semiotics. Semiotica 134 (1/4).
  7. Nöth, Winfried (1995). Handbook of Semiotics. Indiana University Press.
  8. Peirce, C. S. (EP1, 1992; EP2, 1998.). The Essential Peirce. Selected Philosophical Writings. (Vol. 1 ed. by N. Houser & C. Kloesel; Vol 2 ed. by the Peirce Edition Project). Bloomington and Indianapolis: Indiana University Press.
  9. Queiroz, J. & El-Hani, C. [2005]. Semiose como Processo Emergente. Submetido a Galáxia.
  10. Queiroz, J. & El-Hani, C. Towards a multi-level approach to the emergence of semiosis. DCA-FEEC Technical Report 04-07; 1-21.
  11. Queiroz, J. (2004) Semiose segundo C.S.Peirce. EDUC/FAPESP.
  12. Roitblat, H. & Meyer, J.-A (eds) (1995). Comparative Approaches to Cognitive Science, MIT Press.
  13. Salthe, S. N. 1985. Evolving Hierarchical Systems: Their Structure and Representation. New York: Columbia University Press.
  14. Seyfarth, R., Cheney, D.L. (1992). Meaning and mind in monkeys. Scientific American, December, 122-128.
  15. Wilson, R. and Keil, F. (eds.) (1999). The MIT encyclopedia of cognitive sciences. MIT Press.

PÓS com INTRODUÇÃO À BIOSSEMIÓTICA - IV sites recomendados

DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À BIOSSEMIÓTICA E ALGUMAS APLICAÇÕES (1º/2005, 34 horas-aula)
COORDENAÇÃO: Charbel Niño El-Hani (UFBA)
PROFESSORES CONVIDADOS: João Queiroz (UNICAMP, UFBA) e Claus Emmeche (Universidade de Copenhague)
NÍVEL: Mestrado em Ensino, Filosofia e História das Ciências, Universidade Federal da Bahia / Universidade Estadual de Feira de Santana

SITES RECOMENDADOS

http://www.ento.vt.edu/~sharov/biosem/welcome.html
BIOSEMIOTICS

http://www.ento.vt.edu/~sharov/biosem/biosem.html

Topics in Biosemiotics

http://www.zbi.ee/~uexkull/biosemiotics/jespintr.htm
Biosemiotics: Encyclopedia of Semiotics

http://www.gypsymoth.ento.vt.edu/~sharov/biosem/hoffmeyr.html

Biosemiotics: Towards a New Synthesis in Biology

http://www.molbio.ku.dk/MolBioPages/abk/PersonalPages/Jesper/BioGroup.html

The Biosemiotics Group

http://www.nbi.dk/~emmeche/cePubl/99b.toronto.3.1b.html
The biosemiotics of emergent properties in a pluralist ontology

http://www.kli.ac.at/theorylab/Keyword/B/biosemio.html
biosemiotics

http://www.nbi.dk/~emmeche/cePubl/99c.Sarkar3c.html
The Sarkar challenge to Biosemiotics: Is there any information in a cell?

http://www.zbi.ee/~kalevi/bsxxfin.htm

Biosemiotics in the twentieth century: a view from biology

http://mtlserver.uta.fi/~attove/natu_of_biosem_final.pdf

Why And How To Naturalize Semiotic Concepts For Biosemiotics

http://mtlserver.uta.fi/~attove/SEMIO_98.HTM
Some Conceptual Extensions in Biosemiotics

http://www.library.utoronto.ca/see/pages/biosemioticsdef.html
BIOSEMIOTICS

http://www.imprint.co.uk/C&HK/vol8/biosemiotica.pdf
Biosemiotica

http://club2.telepolis.com/ohcop/biosemio.html
biosemiótica, biosemiosis

http://bio.nagaokaut.ac.jp/~matsuno/echo/abstracts/vehkaraa.html
Extended Concept of Knowledge for Evolutionary Epistemology and Biosemiotics

http://www.phil.vt.edu/ishpssb/2001/abstract/life.htm

What is Life?

http://www.zbi.ee/~uexkull/
Jakob von Uexküll Centre

http://www.digitalpeirce.fee.unicamp.br

Digital Encyclopedia of C.S.Peirce

http://www.dca.fee.unicamp.br/projects/artcog/

Group for Research on Artificial Cognition

sexta-feira, 10 de abril de 2009

O QUE É A VIDA por LYNN MARGULIS - I capa, contracapa e orelhas

LIVRO: "O QUE É VIDA?" (1998)
DE: Lynn Margulis e Dorion Sagan
ED: Jorge Zahar (Brasil, Rio de Janeiro: 2002, 292 pág.)
Título original: What is Life?
Tradução do inglês: Vera Ribeiro
Revisão técnica e apresentação: Francisco M. Salzano, professor titular do Departamento de Genética, Instituto de Biociências, UFRGS
Capa, projeto gráfico e diagramação: Studio Creamcrackers
*
CONTRACAPA e ORELHAS

O que é vida? – é uma das perguntas mais antigas da humanidade, celebremente reformulada pelo físico austríaco Erwin Schrödinger (1887-1961, Prêmio Nobel de Física 1933) há cinquenta anos. Ao retornar a ela – para explorá-la científica e filosoficamente, atualizá-la com base nos últimos avanços da ciência e, principalmente, respondê-la – o livro O que é vida? mergulha no coração da matéria viva e examina questões como:

  • a condição da Terra como um superorganismo;
  • a conexão biológica entre morte programada e sexo;
  • a evolução simbiótica dos cinco reinos orgânicos (bactérias, protoctistas, animais, fungos e plantas);
  • a base solar da economia global de troca de calor;
  • a hipótese de que a vida tem liberdade de ação, tendo desempenhado papel importante e inesperado em nossa evolução.
Para dar conta de tão vasto tema, os autores Lynn Margulis e Dorion Sagan sondam o próprio coração da matéria viva, mostrando que a vida é uma 'obra aberta', um complexo e lento processo de mutação e evolução iniciado há mais de quatro bilhões de anos.
Ilustrações espetaculares – que mostram desde os menores organismos conhecidos (a bactéria Micoplasma) ao maior (a própria Biosfera) – complementam esse instigante balanço sobre a natureza da vida. O volume traz ainda um utilíssimo glossário sobre o assunto.

"Esse esplêndido livro mostra o quão mais rica a vida é do que supõe a mera biologia reducionista. Lynn Margulis e Dorion Sagan trilham fielmente os passos de Erwin Schrödinger e são seus verdadeiros sucessores."
James E. Lovelock - ambientalista britânico, autor de As eras de Gaia.

"Em O que é vida?, Margulis e Sagan sugerem novas respostas à brilhante pergunta de Schrödinger através de uma nova e rigorosa explicação dos níveis emergentes da organização biológica... Sua estrutura conceitual tem tudo para influenciar futuras introduções à biologia."
Edward O. Wilson - biólogo norte-americano, autor de Biodiversidade.

O QUE É A VIDA por LYNN MARGULIS - II sumário, figuras e tabelas

Figura 7. COMPARAÇÃO ILUSTRADA ENTRE CÉLULAS PROCARIÓTICAS E EUCARIÓTICAS. No alto, um procarioto (uma bactéria); na parte inferior, um eucarioto (célula nucleada). Todas as células vivas da Terra: ou são procariotos, ou são eucariotos. Os reinos não bacterianos - Protoctista, Fungi, Plantae e Animalia - compõem-se, todos eles, de organismos cujas células são eucarióticas. Os eucariotos evoluíram simbioticamente a partir de bactérias metabolizadoras, invasoras, infecciosas e coabitantes. [Desenho didático por Christie Lyons]
*
LIVRO: "O QUE É VIDA?" (1998)
DE: Lynn Margulis e Dorion Sagan
ED: Jorge Zahar (Brasil, Rio de Janeiro: 2002, 292 pág.)
Título original: What is Life?
Tradução do inglês: Vera Ribeiro
Revisão técnica e apresentação: Francisco M. Salzano, professor titular do Departamento de Genética, Instituto de Biociências, UFRGS
Capa, projeto gráfico e diagramação: Studio Creamcrackers
SUMÁRIO, FIGURAS e TABELAS
CAPÍTULO 1
VIDA: O ETERNO ENIGMA
No espírito de Schrödinger
***Figura 1. ERWIN SCHRÖDINGER. Um físico cuja ênfase na natureza físico-química da vida contribuiu para inspirar a descoberta do DNA e a revolução da biologia molecular.
O corpo da vida
Animismo versus mecanicismo
Jano entre os centauros
A jóia azul
Existe vida em Marte?
A vida como verbo
Auto-sustentação
O Planeta autopoético
***Figura 2. COMPARAÇÃO ATMOSFÉRICA DA TERRA COM SEUS DOIS VIZINHOS PLANETÁRIOS - VÊNUS E MARTE. Observe-se a concentração relativamente elevada do explosivo gás oxigênio e a concentração baixíssima (por enquanto) de dióxido de carbono na Terra. Essa anomalia atmosférica resulta da atividade incessante de organismos que trocam gases. A fisiologia diminuta da célula, no correr do tempo geológico, amplia-se na fisiologia global da Biosfera.A matéria da vida
***Figura 3. FLUTUAÇÕES SAZONAIS DE DIÓXIDO DE CARBONO NO HEMISFÉRIO NORTE. Os picos da linha em ziguezague representam o aumento do dióxido de carbono atmosférico durante os verões; a tendência global ascendente indica os níveis crescentes de CO2 que são ao menos parcialmente devidos à atividade humana. Essa flutuação sazonal e anual do dióxido de carbono na atmosfera terrestre atesta a "respiração" em escala global. Através do efeito estufa, o aumento total do dióxido de carbono pode elevar as temperaturas planetárias a níveis inóspitos para os seres humanos - uma "febre" geofisiológica.
***Figura 4. CRISTAL DE ÁCIDO OXÁLICO EXTRAÍDO DO SACO RENAL DE UMA ASCÍDIA, órgão tido como um rim sem ductos. O Nephromyces, um protoctista provavelmente associado a bactérias simbióticas, aparentemente forma esses cristais a partir do ácido úrico e do oxalato de cálcio do animal. Hoje em dia, sabe-se que mais de 50 desses minerais são produzidos nas células vivas.
***Tabela I. MINERAIS PRODUZIDOS PELA VIDA. Ao contrário do senso geral, os minerais e os animais não pertencem a reinos separados. Muitos minerais são produzidos na e pela vida, às vezes sob a forma de cristais. Um dos minerais mais comuns, o carbonato de cálcio, é formado por animais marinhos vivos, como as conchas. Outro composto, o fosfato de cálcio, é precipitado pelas células de nossos ossos. Como mostra esta tabela, todos os cinco reinos de organismos (bactérias, protoctistas, fungos, plantas e animais) têm membros que produzem minerais. Esta lista representa apenas uma amostra dos mais de 50 minerais que hoje sabemos serem produzidos por células vivas.A mente na Natureza

CAPÍTULO 2
ALMAS PERDIDASMorte: a grande fonte de perplexidade
O sopro da vida
A licença cartesiana
Entrando no reino proibido
Meneios cósmicos
O significado da evolução
A Biosfera de Vernadsky
A Gaia de Lovelock
***Figura 5. EMILIANA HUXLEYI, UM COCOLITOFORÍDEO. Filo: Haptomonada. Reino: Protista. Esse cocolitoforídeo, alga que precipita cálcio, é recoberto de escamas semelhantes a botões. Esses protistas, cada um dos quais tem apenas 20 milionésimos de metro de diâmetro, produzem o sulfeto de dimetila, um gás de importância global implicado na formação de nuvens sobre os oceanos.

CAPÍTULO 3
ERA UMA VEZ UM PLANETAOs primórdios
Inferno na Terra
Linhas temporais da História da Terra
***Tabela II. LINHA TEMPORAL CENTRADA NO HOMEM, OU DE ESCALA DISTORCIDA.
Geração espontânea
***Tabela III. LINHA TEMPORAL EM ESCALA VERDADEIRA. Éon Hadeano: 4 milhões e 600 mil anos atrás, origem do sistema Terra-Lua e de outros planetas do Sistema Solar. Éon Arqueano: 4 milhões de anos atrás, início da formação da crosta terrestre e começo presumível da atividade tectônica; 3 milhões e 900 mil anos atrás, origens da vida sob a forma de células bacterianas, aparecimento do primeiro reino (Bactéria ou Monera). Éon Proterozóico: 2 milhões e 500 mil anos atrás, começam os processos geologicamente modernos, tais como o gás oxigênio (O2) começa a se acumular sazonalmente, formações de ferro estriado visíveis e abundantes, lagos ou oceanos imensos, e plataformas de carbonato indicando estruturas biogênicas semelhantes a recifes sendo construídas por comunidades bacterianas em ambientes marinhos; 1 milhão e 700 mil anos atrás, aparecimento do segundo reino (Protoctista); 600 mil anos atrás, aparecimento do terceiro reino (Animalia). Éon Fanerozóico, Era Paleozóica ou Era dos animais marinhos: 541 mil anos atrás, prevalência de trilobitas e outros animais de carapaça dura, com aparecimento do quarto reino (Plantae) e do quinto reino (Funghi). Era Mesozóica ou Era dos répteis: 245 mil anos atrás, períodos triássico, jurássico e cretáceo. Era Cenozóica ou Era dos mamíferos: 65 mil anos atrás. Era atual: começou há 4 mil anos atrás, com o aparecimento dos seres humanos.A origem da vida
"Avançando aos tropeços"
Janelas metabólicas
As supermoléculas de RNA
Primeiro as células

CAPÍTULO 4
MESTRES DA BIOSFERAO medo de um planeta bacteriano
A vida é bactéria
Os metabolicamente superdotados
As negociadoras de genes
***Figura 6. TROCA GENÉTICA POR TRÊS VIAS ENTRE BACTÉRIAS. Ao contrário de todas as outras formas de vida na Terra, as bactérias transmitem informações genéticas com relativa liberdade, de tal sorte que "espécies" taxonomicamente diferentes podem trocar genes. É provável que o sexo bacteriano, importante para a evolução das células nucleadas (eucariotos), tenha sido exuberante antes de as próprias bactérias produzirem oxigênio suficiente para criar uma camada de ozônio. O macho, à direita da micrografia eletrônica, envia genes por meio de dois tubos cobertos por vírus bacteriófagos. Reino: Bactéria (Monera). Filo: Proteobactéria.Nossas esplêndidas pareritas
Da abundância à crise
O fermento do café da manhã
Seres verdes, vermelhos e roxos
A agitação do oxigênio
A quintessência dos poluentes, a quintessência dos recicladores
Tapetes vivos e pedras que crescem

CAPÍTULO 5
FUSÕES PERMANENTESO grande divisor celular
***Figura 7. COMPARAÇÃO ILUSTRADA ENTRE CÉLULAS PROCARIÓTICAS E EUCARIÓTICAS. (Ver imagem e legenda no início deste post)
Cinco tipos de seres
Torções na árvore da vida
Contorcionistas
***Figura 8. TRICHONYMPHA, UM PROTISTA QUIMÉRICO. Filo: Arqueoprotista. Reino: Protoctista. Esse ser, estruturalmente tão peculiar quanto qualquer dos que se encontram nos bestiários medievais, compõe-se de um grande hospedeiro protoctista e de uma profusão de undulipódios (suas organelas da região frontal) e bactérias espiroquetas simbioticamente ligadas, na região posterior. A própria Trichonympha é simbiótica no trato digestivo posterior dos cupins, um zoológico microscópico que abriga muitos tipos diferentes de protistas e bactérias, os quais, em conjunto, contribuem para a digestão da madeira.
***Figura 9. ESPIROQUETAS TRANSFORMADOS EM UNDULIPÓDIOS. Os espiroquetas ligam-se a outras bactérias e acabam por se transformar nos undulipódios de células maiores, já então eucaróticas.

***Figura 10. FASES DA MITOSE. Estágios diferentes da mitose, método habitual de separação cromossômica durante a divisão celular ou reprodução das células eucarióticas. O enorme movimento interno nas células nucleadas, comparado à sua ausência nas bactérias, talvez resulte dos remanescentes de dois bilhões de anos de espiroquetas que se contorcem velozmente.
Estranhos frutos novos
Os simbiontes de Wallin
A multicelularidade e a morte programada
A gênese sexual no micromundo, ou: quando comer era praticar sexo
***Figura 11. NAEGLERIA, UM PROTISTA. Filo: Zoomastigota. Reino: Protoctista. Amebas Naegleria são mostradas neste desenho, flagradas na tentativa de comer seus vizinhos co-específicos. Na evolução, a ingestão não acompanhada de digestão, mas da existência interna contínua do ser devorado, foi um meio importante de dar início à simbiose celular. Quando protistas da mesma espécie devoravam mas não digeriam uns aos outros, às vezes eles fundiam seus núcleos e seus cromossomos, numa mistura equivalente ao primeiro ato de fertilização ou acasalamento.
O poder do lodo
***Figura 12. STEPHANODISCUS, UMA DIATOMÁCEA. Filo: Bacilariófita. Reino: Protoctista. Diatomácea em formato de caixa de comprimidos (ou de chuveiro), com simetria radial. As diatomáceas, em geral de coloração parda ou marrom e predominantes nos oceanos, retiram sílica da água ao produzirem suas belíssimas microconchas.

CAPÍTULO 6
OS ASSOMBROSOS ANIMAISOs pássaros (do caramanchão) e as abelhas (do mel)
***Figura 13. HISTÓRIA DE VIDA SEXUAL DE UM ANIMAL: O BESOURO DYNASTES. Filo: Mandibulata. Reino: Animalia. A estrutura segmentada pilosa é a larva, formada a partir da massa oca de células conhecida como 'fase de blástula' do embrião animal, mostrado à direita. A blástula embrionária, estrutura característica que define todos os animais, desenvolve-se a partir do óvulo fertilizado pelo espermatozóide, que passa por muitas divisões celulares.
Que é um animal?
Nosso bisavô, o Trichoplax
Sexualidade e Morte
O chauvinismo cambriano
A exuberância evolutiva
Mensageiros
***Figura 14. ESCHIMISCUS BLUMI, UM "URSO D'ÁGUA". Filo: Tardigrada. Reino: Animalia. Esses animais microscópicos, chamados de ursos d'água pelo naturalista inglês Thomas Huxley, são conhecidos como tardígrados. Sumamente sensíveis a seu meio ambiente lodoso, eles sobrevivem ao ressecamento em temperaturas que vão de 150 oC a - 270 oC. Essas feras microscópicas ocorrem no mundo inteiro, mas, como as maiores delas não ultrapassam 1,2 mm de comprimento, permanecem obscuras. A distância de uma pata à outra na fotografia não chega a 0,5 mm.

CAPÍTULO 7
A CARNE DA TERRA
O mundo subterrâneo
***Figura 15. HISTÓRIA DA VIDA SEXUAL DE UM FUNGO: AMANITA. Diferentes estágios da história de vida sexual do Amanita. De baixo para cima, no sentido anti-horário: cogumelo; close-up do tecido sexual ou basídios encontrados nas lamelas; basídios dando origem a basidiósporos semelhantes a gotas; hifas que brotam dos esporos; núcleos passando pelas hifas, no ato sexual fúngico conhecido como conjugação.
Bolores que se beijam e anjos destrutivos (ver também... estrutura)
Alianças entre reinos
***Figura 16. UMA GALHA NUM GALHO DE QUERCUS, O CARVALHO. As galhas, estruturas "patológicas", podem representar órgãos simbióticos numa fase primitiva de desenvolvimento. Essas formações bulbosas ocorrem quando o tecido da planta interage com fungos, insetos e, talvez, bactérias. Já se teorizou que as galhas foram os predecessores evolutivos das primeiras frutas.
O baixo-ventre da Biosfera
Fungos que viajam de carona, flores falsas e afrodisíacos
Cogumelos alucinógenos e deleites dionisíacos
Transmigradores de matéria

CAPÍTULO 8
A TRANSMUTAÇÃO DA LUZ SOLAR
O fogo verde
A parte maldita
***Figura 17. DIFERENTES ESTÁGIOS DA HISTÓRIA DA VIDA SEXUAL DE UMA PLANTA: CARVALHO QUERCUS. De baixo para cima, no sentido anti-horário: folhas de carvalho com dois frutos maduros que contêm as sementes (bolotas). A flor que aparece no centro, à esquerda, foi ampliada, e suas paredes (o ovário) foram retiradas para revelar os oito núcleos da fertilização dupla das angiospermas (centro). O tubo polínico penetrou no saco embrionário e soltou três pequenos núcleos masculinos. Um deles fertilizará o núcleo ovular (centro, parte inferior) e um fertilizará dois dos núcleos femininos maiores, para formar o tecido triplóide (três conjuntos cromossômicos) que alimentará o embrião - daí a "fertilização dupla". As anteras de duas tecas que produzem pólen aparecem com seus estames no alto, à esquerda. No alto, à direita, um grão de pólen germinado que formou um tubo polínico é visto a caminho do ovário de uma flor de carvalho, exibida em corte.Antigas raízes
Árvores primevas
A persuasão floral
A economia solar

CAPÍTULO 9
SINFONIA SENCIENTE
Uma vida dupla
Escolha
***Figura 18. MAGNETOSSOMAS NUMA BACTÉRIA MAGNETOSTÁTICA. Remanescente de bactéria magnetostática, mostrando os magnetossomos internos (fotografia feita com um microscópio eletrônico). Essas células, capazes de se orientar magneticamente para os pólos Norte ou Sul, exemplificam a sensibilidade da substância viva em todos os níveis, escalas e reinos. A parcepção, a escolha e a sensação aplicam-se não somente aos seres humanos ou aos animais, mas, se é que são aplicáveis, aplicam-se a todas as fomas de vida na Terra.
Pequenos objetivos
A blasfêmia de Butler
Hábitos e memória
A celebração da existência
Super-humanidade
A expansão da vida
Ritmos e ciclos

NOTAS
APÊNDICE
GLOSSÁRIO

AGRADECIMENTOS
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
ÍNDICE REMISSIVO