domingo, 24 de junho de 2012

O MÉTODO ANTICARTESIANO DA SEMIÓTICA PEIRCEANA - I capa e contracapa

DE: Lucia Santaella
ED: UNESP e FAPESP (Brasil, São Paulo: 2004, 278 págs.)
Coordenação geral: Sidnei Simonelli
Produção gráfica: Anderson Nobara
Assistente editorial: Nelson Luís Barbosa
Preparação de original: Carlos Villarruel
Revisão: Ana Paula Castellani e Fábio Gonçalves
Editoração eletrônica: Lourdes Guacira da Silva
Diagramação: Edmilson Gonçalves
Palavras-chave: Semiótica peirceana, Método cartesiano

CONTRACAPA
Após se destacar com trabalhos em química, física, matemática e astronomia, Charles Sanders Peirce voltou-se para o estudo da filosofia e da lógica. Fundador do pragmatismo, é o introdutor das pesquisas em semiótica e construiu a primeira lógica de relações, desenvolvendo conceitos e ideias que permaneceram atuais e basilares.
O grande ensinamento deste livro, que relaciona o pensamento de Peirce ao de Descartes, é a demonstração, pelo primeiro, de que a investigação científica é sempre gratificante, pois é a maneira que o intelectual tem de conversar com a Natureza em suas diversas escalas, a microscópica, a inorgânica, a biológica, a humana e a macroscópica.

O MÉTODO ANTICARTESIANO DA SEMIÓTICA PEIRCEANA - II orelha

DE: Lucia Santaella
ED: UNESP e FAPESP (Brasil, São Paulo: 2004, 278 págs.)
Coordenação geral: Sidnei Simonelli
Produção gráfica: Anderson Nobara
Assistente editorial: Nelson Luís Barbosa
Preparação de original: Carlos Villarruel
Revisão: Ana Paula Castellani e Fábio Gonçalves
Editoração eletrônica: Lourdes Guacira da Silva
Diagramação: Edmilson Gonçalves
Palavras-chave: Semiótica peirceanaMétodo cartesiano

ORELHA
filósofo e matemático norte-americano Charles Sanders Peirce (1839-1914), ao longo de sua carreira, enfatizou, com seu pragmatismo a necessidade de promover a clareza linguística e conceitual nos debates filosóficos e científicos, sendo um dos pioneiros no estudo da semiologia e da semiótica.
A presente obra teve seu ponto de partida numa tese de livre-docência defendida pela autora na ECA-USP. As ideias, no entanto, foram se aprofundando na busca de compreender melhor a relação entre o pensamento do estudioso norte-americano e o do filósofo francês René Descartes (1956-1650).
Santaella, uma das maiores especialistas no país sobre as teorias de Peirce, oferece neste livro a oportunidade de refletir como ele tomou Descartes por seu primeiro interlocutor, apontando as deficiências do pensamento cartesiano com a convicção de que os novos tempos demandavam um raciocínio que transcendesse o legado do intelectual francês.
Para Peirce  o mundo externo ao pesquisador e o conhecimento individual estão em evolução contínua. O impacto da experiência, nesse sentido, é essencial, pois esta permite que a ciência corrija o seu caminho, tendo como norte, na maioria dos casos, leis gerais que, em hipótese alguma, eliminam variações acidentais. Isso garante, felizmente, que nunca haverá respostas definitivas para as mais variadas perguntas.

O MÉTODO ANTICARTESIANO DA SEMIÓTICA PEIRCEANA - III sumário

DE: Lucia Santaella
ED: UNESP e FAPESP (Brasil, São Paulo: 2004, 278 págs.)
Coordenação geral: Sidnei Simonelli
Produção gráfica: Anderson Nobara
Assistente editorial: Nelson Luís Barbosa
Preparação de original: Carlos Villarruel
Revisão: Ana Paula Castellani e Fábio Gonçalves
Editoração eletrônica: Lourdes Guacira da Silva
Diagramação: Edmilson Gonçalves
Palavras-chave: Semiótica peirceanaMétodo cartesiano

SUMÁRIO
Palavras iniciais
Introdução

1 Um método anticartesiano
A desconstrução do cartesianismo
Bases para um novo método
Dúvida e crença sob outra luz

2 O instinto da razão
A evolução dos conceitos
O flash da adivinhação
Abdução e intuição
A revisão das origens

3 A descoberta e a investigação
Do plausível ao provável
Os estágios da investigação

4 A teoria dos métodos
Nos interiores da lógica
A vida dos signos
Um método para descobrir métodos

5 A verdade viva
As insuficiências da lógica
A onipresença da hábito
A verdade do processo

Palavras finais
Referências bibliográficas

sábado, 23 de junho de 2012

A CIÊNCIA DO CAOS por James Gleick - I capa e orelhas

LIVRO: CAOS, A CRIAÇÃO DE UMA NOVA CIÊNCIA (1987)
DE: James Gleick
ED: Campus (Brasil, Rio de Janeiro: 1989, 310 págs., 12a. edição)
Título original: Chaos - Making a New Science
Tradução do inglês: Waltensir Dutra
Revisão Técnica: Hélio Fernando Verona de Resende
Capa: Otávio Studart
Copidesque: Paula Rosas
Editoração eletrônica: JP Composição e Artes Gráficas Ltda
Revisão gráfica: Maria do Rosário e Kátia Regina
Projeto Gráfico: Editora Campus
Palavras-chave: caos, ciência, sistema, complexidade, natureza, universo

ORELHAS
Na última década, físicos, biólogos, astrônomos e economistas criaram um novo enfoque da complexidade na Natureza. Essa nova ciência, denominada 'caos', permite que se veja ordem e padrão onde antes só se tinha observado a aleatoriedade, a irregularidade, a imprevisibilidade - em suma, o caótico. Nas palavras de Douglas Hofstadter, "ocorre que um tipo fantástico de caos pode estar escondido bem atrás de uma fachada de ordem - e ainda assim, nas profundezas do caos está oculto um tipo de ordem ainda mais fantástico".

A ciência do caos tem ligações com disciplinas científicas tradicionais, unindo tipos não-correlatos de descontrole e irregularidade: da turbulência do tempo até os ritmos complicados do coração humano, do desenho dos flocos de neve até os redemoinhos das areias do deserto varridas pelos ventos. Apesar de sumamente matemático em sua origem, o caos é uma ciência do mundo cotidiano, formulando indagações que todas as crianças já se fizeram: sobre a forma das nuvens, sobre as causas da ascensão da fumaça, sobre a maneira pela qual a água forma vértices numa correnteza.

Em CAOS, James Gleick nos conta a história notável de uma ideia - uma ideia que atemorizou e fascinou ao mesmo tempo os cientistas que começaram a explorá-la. Gleick descreve as surpreendentes e inesperadas descobertas desses cientistas: Edward Lorenz e o Efeito da Borboleta, que subjaz à impossibilidade de previsão do tempo e à inconstância deste; o cálculo de Mitchell Feigenbaum, estimulado pelas suas meditações sobre a Natureza e a arte sobre uma constante universal; o conceito dos fractais de Benoit Mandelbrot, que criou uma nova geometria da Natureza.

CAOS é uma história de descoberta científica. Conta, nas palavras dos próprios participantes, seus conflitos e frustrações, suas emoções e seus momentos de revelação. É um registro de uma revolução, o nascimento de uma nova ciência. Depois de ler CAOS, jamais poderemos voltar a ver o mundo da mesma maneira.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

A SEMIOSE SEGUNDO PEIRCE - I capa e contracapa

DE: João Queiroz
ED: EDUC/PUC-SP e FAPESP (Brasil, São Paulo: 2004, 207 págs)
Direção: Maria Eliza Mazzilli Pereira e Denize Rosana Rubano
Produção editorial: Magali Oliveira Fernandes
Preparação e revisão: Tereza Maira Lourenço Pereira
Editoração eletrônica: Waldir Antonio Alves
Capa: Phillip Rodolfi
Realização: Waldir Antonio Alves
Palavras-chave: Charles Sanders Peirce, semiótica, signo, cognição

CONTRACAPA
"João Queiroz oferece um tratado sobre os signos e seus tipos, suas inter-relações, suas modelizações e sua acessibilidade à pesquisa empírica com uma sofisticação que dificilmente vamos encontrar em qualquer língua, de qualquer tradição acadêmica. Ele desenvolve uma lógica hetereogênea seguindo as notações e o pensamento de C. S. Peirce, com um toque profundo de originalidade como ninguém. E, como se isto não fosse suficiente, tudo fica demarcado dentro de uma meditação sobre uma neurobiologia da semiose e a base da comunicação entre primatas não-humanas. Eu, de fato, estou maravilhado com a abordagem rigorosamente argumentada deste volume. Deve ser leitura indispensável para o pesquisador da filosofia de Peirce, do pragmatismo, das ciências cognitivas e da semiótica em seu sentido mais amplo."

Por FLOYD MERRELL (Purdue University)

A SEMIOSE SEGUNDO PEIRCE - II orelhas

DE: João Queiroz
ED: EDUC/PUC-SP e FAPESP (Brasil, São Paulo: 2004, 207 págs)
Direção: Maria Eliza Mazzilli Pereira e Denize Rosana Rubano
Produção editorial: Magali Oliveira Fernandes
Preparação e revisão: Tereza Maira Lourenço Pereira
Editoração eletrônica: Waldir Antonio Alves
Capa: Phillip Rodolfi
Realização: Waldir Antonio Alves
Palavras-chave: Charles Sanders Peirce, semiótica, signo, cognição

ORELHAS
"Este livro de João Queiroz é, sobretudo, um livro necessário. Dependendo da identidade do leitor, poderá ainda ser didático ou herético, e para outros será apenas lógico. Nem mesmo para os diletos colaboradores de João haverá leitura sem surpresas, pois o caminho percorrido é tão único quanto o próprio autor.
Tomados em conjunto, os capítulos deste livro percorrem a distância que vai do pergaminho à ideia nova, desmistificando e atualizando Peirce com vistas a uma grande síntese neurossemiótica. Evidentemente as direções aqui apontadas estão ainda por serem exploradas, e é nisso mesmo que reside sua força: mais do que prover respostas, este trabalho abre portas para novas perguntas."

Por SIDARTA RIBEIRO (Duke University)

A SEMIOSE SEGUNDO PEIRCE - III sumário

DE: João Queiroz
ED: EDUC/PUC-SP e FAPESP (Brasil, São Paulo: 2004, 207 págs)
Direção: Maria Eliza Mazzilli Pereira e Denize Rosana Rubano
Produção editorial: Magali Oliveira Fernandes
Preparação e revisão: Tereza Maira Lourenço Pereira
Editoração eletrônica: Waldir Antonio Alves
Capa: Phillip Rodolfi
Realização: Waldir Antonio Alves
Palavras-chave: Charles Sanders Peirce, semiótica, signo, cognição

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO
Cognição e representação
Fundações da Semiótica de C. S. Peirce
***Semiótica de C. S. Peirce
***Gramática especulativa e classificações sígnicas

1. CATEGORIAS CENOPITAGÓRICAS
Teoria das categorias
Categorias cenopitagóricas
***Introdução a uma abordagefm baseada na lógica das relações e em diagramas
***Introdução à faneroscopia
Conclusão

2. SIGNO E SEMIOSE
Quais os fatores mínimos envolvidos na constituição do signo?
Modelos da semiose
***Modelos: coerções empíricas e teóricas
***Diversos modelos de semiose
Conclusão e discussão

3. CLASSIFICAÇÃO SÍGNICAS
Classificações e classes de signos: definição
Divisão das classificações sígnicas
Classificações sígnicas: alguns problemas e cronologia
***Primeiras classificações
***De "Sobre uma nova lista das categorias" a "Sobre a álgebra da lógica"
***Novas subdivisões tricotômicas
Conclusão

4. DEZ CLASSES DE SIGNOS
Mente como semiose e inferência lógica
Relações entre as dez classes: modelo do argumento lógico
Modelos gráficos das relações hierárquicas
"Naturalização" da semiose
Uma metodologia aplicada às dez classes de signos:
***Introdução a sign design
***Sign design: considerações preliminares
***Sanders I
***Diagramas triangulares
Discussão

5. SUBSTRATOS NEUROBIOLÓGICOS DA SEMIOSE
Pressupostos e consequências metodológicas
Vocalizações como alarmes de predadores
***Relações triádicas entre macacos-verdes
***Classificação dos alarmes conforme a primeira divisão tricotômica
Revisão dos principais argumentos e novos complicadores analíticos
***Proto-símbolos? Símbolos rudimentares?
***Algumas distinções sobre as vocalizações - legissignos e sinsignos, signos genuínos e degenerados
***Para que servem ícones, índices, símbolos?
Mais consequências e novos desenvolvimentos

6. CONCLUSÃO E FUTUROS DESENVOLVIMENTOS
Signo e cognição
Representações e seus modelos
Semiótica formal de Peirce
***Resultados e desenvolvimentos
Comentário final

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bibliografia

APÊNDICE: CRONOLOGIA RESUMIDA DA VIDA E OBRA DE C. S. PEIRCE