domingo, 28 de junho de 2009

MENTE E NATUREZA - I capa e contracapa

LIVRO: "MENTE E NATUREZA, A UNIDADE NECESSÁRIA" (1979)
DE: Gregory Bateson
ED: Francisco Alves (Brasil, Rio de Janeiro: 1986, 235 págs.)
Tradução do inglês: Claudia Gerpe

CONTRACAPA

"GREGORY BATESON está envolvido acima de tudo com síntese, unidades fundamentais e com os padrões que sustentam a aparente diversidade das coisas vivas... O que aparece mais vivamente neste importante livro é a coragem e a arte da exploração intelectual."
The New York Times Book Review

"UMA MEDITAÇÃO PROFUNDAMENTE SÉRIA sobre a maneira científica de nos vermos e nos compreendermos, realizada por um dos mais importantes mestres da teoria biológica e antropológica."
Ronald David Laing

"BRILHANTE... COMPETITIVO E PROVOCADOR, Mente e Natureza personifica a coragem e a arte de um pensamento claro e honesto, emitidos por uma mente criadora e refinada."

MENTE E NATUREZA - II orelhas

LIVRO: "MENTE E NATUREZA, A UNIDADE NECESSÁRIA" (1979)
DE: Gregory Bateson
ED: Francisco Alves (Brasil, Rio de Janeiro: 1986, 235 págs.)
Título original: Mind and Nature, A Necessary Unity
Tradução do inglês: Claudia Gerpe

ORELHAS
Conhecido como um dos "papas" do movimento de terapia familiar, Gregory Bateson (Inglaterra, 1904-1980) mudou radicalmente o curso da biologia, antropologia, psiquiatria e cibernética no século XX. Mente e Natureza mostra de que maneira esse eminente biólogo e geneticista elaborou uma das teorias mais "estimulantes e revolucionárias" (Los Angeles Times Book Review) do mundo das ciências em todos os tempos.
Segundo Gregory Bateson, para recuperar o nosso lugar no mundo natural, antes que seja tarde demais, devemos abandonar nossa visão simplista e quantitativa da ciência para aprendermos a "pensar como a Natureza". Ex-professor convidado de antropologia em Harvard, pesquisador associado ao Langley Porter Neuropsychiatric Institute em São Francisco, etnólogo junto ao Palo Alto Veterans Administration Hospital, ele também trabalhou com golfinhos no Oceanographic Institute do Havaí e reuniu um currículo invejável onde a diversidade de experiências lhe possibilitou influenciar como nenhum outro a toda uma geração de cientistas sociais, entre os quais se inclui o psiquiatra inglês Ronald David Laing.
Para Rollo May (psicólogo existencialista), Mente e Natureza é um livro de espantosa sabedoria e profundo discernimento que poderá ter um efeito duradouro no nosso mundo, agora e no futuro. Nele, o autor de obras como Balinese Character: A Photographic Analysis, Naven e Steps to an Ecology of Mind afirma que o sistema mental que governa o modo como pensamos e aprendemos é o mesmo tipo de sistema que governa a evolução e a ecologia de toda a vida na Terra.
Construindo um retrato de como o mundo é ligado em seus aspectos mentais, Gregory Bateson aqui aborda como se harmonizam as idéias, a informação; os passos de consistência lógica ou pragmática; como está a lógica; o procedimento clássico para formar cadeias de idéias; como se relaciona o mundo da lógica e muitos outros assuntos da maior pertinência e atualidade no campo das idéias e das ciências.

MENTE E NATUREZA - III sumário e glossário

LIVRO: "MENTE E NATUREZA, A UNIDADE NECESSÁRIA" (1979)
DE: Gregory Bateson
ED: Francisco Alves (Brasil, Rio de Janeiro: 1986, 235 págs.)
Título original: Mind and Nature, A Necessary Unity
Tradução do inglês: Claudia Gerpe

SUMÁRIO e GLOSSÁRIO

I. INTRODUÇÃO
II.
EVERY SCHOOLBOY KNOWS
1.
A ciência nunca prova nada
2. O mapa não é o território, e o nome não é a coisa designada
3. Não existe experiência objetiva
4. Os processos de formação de imagens são inconscientes
5. A divisão do Universo observado em partes e conjuntos é conveniente e pode ser necessária, mas nenhuma necessidade determina como ela deverá ser feita
6. Sequências divergentes não são previsíveis (explo: dízima periódica complexa)
7. Sequências convergentes são previsíveis (explo: dízima periódica simples)
8. Nada virá do nada
9. Número é diferente de quantidade
10. A quantidade não determina o padrão
11. Não existem 'valores' monótonos em biologia
12. Algumas vezes o pequeno é belo
13. A lógica é um modelo medíocre de causa e efeito
14. A causalidade não trabalha às avessas
15. A linguagem normalmente enfatiza somenete um lado de qualquer interação
16. A 'estabilidade' e a 'mudança' (evolução) descrevem partes de nossas descrições
III. VERSÕES MÚLTIPLAS DO MUNDO
1. O caso da diferença
2. O caso da visão binocular
3. O caso do planeta Plutão
4. O caso da adição de sinapse
5. O caso do punhal alucinatório
6. O caso das linguagens sinônimas
7. O caso dos dois sexos
8. O caso das batidas e do fenômeno moiré
9. O caso da 'descrição' da 'tautologia' e da 'explicação'
IV. CRITÉRIOS DE SISTEMAS MENTAIS
Critério 1.
Uma mente é um agregado (ou nucleação?) de partes ou componentes que interagem (ver tb: sistemas, definição de Bunge e Uyemov)
Critério 2. A interação entre partes da mente é acionada por diferença
Critério 3. O processo mental requer energia colateral
Critério 4. O processo mental requer cadeias de determinação circulares (ou 'espirais'?) (ou mais complexas)
Critério 5. No processo mental, os efeitos da diferença devem ser encarados como transformações (isto é, versões codificadas) da diferença que os precederam (história)
Critério 6. A descrição e a classificação desses processos de transformação (processos de evolução) revelam uma hierarquia de tipos lógicos inerentes aos fenômenos
V. VERSÕES MÚLTIPLAS DO RELACIONAMENTO
1.
Conheça a si próprio
2. Totemismo
3. Abdução
VI. OS GRANDES MÉTODOS ESTOCÁSTICOS
1. Os erros lamarckianos
2. Uso e desuso
3. Assimilação genética
4. O controle genético da alteração somática
5. "Nada virá do nada" na epigênese
6. Homologia
7. Adaptação e hábito
8. Processos estocásticos, divergentes e convergentes (ver tb: nucleação)
9. Comparando e combinando os dois sistemas estocásticos
VII. DA CLASSIFICAÇÃO AO MÉTODO
VIII. ENTÃO, O QUÊ?
APÊNDICE O tempo está desarticulado
GLOSSÁRIO
Adaptação, aleatório, analógico, cibernética, co-evolução, digital, eidético, energia, entropia, epigênese, epistemologia, estocástico, fenocópia, fenótipo, filogenia, flexibilidade, genética, genótipo, grupo taxonômico, homologia, ideia, informação, linear e lineal, movimento browniano, mutação, negentropia, ontogenia, paralaxe, procronismo, reducionismo, sacramento, somático, tautologia, tensão, tipos lógicos, topologia.

sábado, 6 de junho de 2009

ATOR/CLOWN E O PAPEL CRIADOR DA INTERATIVIDADE/CRISE EM SISTEMAS COMPLEXOS - I resumo


DISSERTAÇÃO: O PAPEL DA INTERATIVIDADE/CRISE NA COMUNICAÇÃO E CRIAÇÃO EM SISTEMAS COMPLEXOS: A ÓTICA DO CLOWN (2008, 78 págs.)
MESTRADO: em Comunicação e Semiótica, do Programa de Estudos Pós Graduados em Comunicação e Semiótica - COS, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP
ALUNO: Ana Cristina Pilchowski
ORIENTADOR: Jorge de Albuquerque Vieira

RESUMO

Essa pesquisa está centrada na análise do papel da interatividade e da crise no estabelecimento da comunicação e criação no processo de formação e descoberta do clown. Propomos uma leitura do processo criativo do clown partindo da hipótese de que este - a partir de um deslocamento da atenção, voltando-a para o que chamamos de interatividade/crise – obriga o ator-clown a modificar sua visão de mundo. Em outras palavras: sugere um “re-olhar” diante dos fenômenos e, através deste, permite uma ampliação dos mecanismos de percepção, criação e comunicação. Esse “re-olhar” é atingido pelo clown por meio da instabilidade e da interatividade/crise. O processo de formação do clown, segundo nossa visão, propõe uma leitura da interatividade/crise como fator estimulador da criação. Para o estudo de tal visão optamos por utilizar a teoria geral sistêmica. A lógica clownesca concebe o mundo e as relações de forma complexa, que em muitos pontos se assemelha ao pensamento sistêmico. Como suporte para o estudo da “crise criadora” utilizamos o conceito de Évolon, criado por Werner Mende, a respeito da crise como fator evolutivo. E tivemos como guia o livro Teoria do Conhecimento e Arte, de Jorge Albuquerque Vieira. Para uma leitura do tipo de percepção estimulada durante a formação do clown, empregamos o conceito de Umwelt desenvolvido por Jakob von Uexküll. Também buscamos suporte para o estudo do clown na criação do ator em autores ligados a arte do ator. Entre eles: Luís Otávio Burnier, Renato Ferracini, Dario Fo e Elizabeth Pereira Lopes. A interatividade/crise regula a percepção do clown, a forma como este lida com as informações e, consequentemente, a maneira como se comunica. O clown, por sua vez, por meio da instabilidade, proporciona ao ator o contato com a “crise criadora” promovendo a criação a partir de um re-olhar.